Esta atividade propõe que alunos do 1º ano do Ensino Fundamental criem pequenas coreografias para representar histórias do cotidiano. Divididos em grupos, eles são incentivados a inventar danças que simbolizam suas narrativas. Após a apresentação para os colegas, os alunos registram graficamente os movimentos coreográficos em seus cadernos, produzindo uma arte visual sobre a performance. Além disso, serão tiradas fotos dos momentos de dança, ressaltando a expressão corporal e artística de cada grupo, finalizando o ciclo de movimento criativo e registro visual. A atividade desenvolve a capacidade de contar histórias de maneira lúdica e expressiva, além de estimular a imaginação e a criatividade, fundamentais para o desenvolvimento integral das crianças.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem estimular a criatividade dos alunos ao expressar suas emoções e narrativas por meio da dança e das artes visuais. Espera-se que os estudantes desenvolvam a habilidade de trabalhar em grupo para criar coreografias que contem histórias inspiradas em suas vivências diárias. A atividade busca também integrar diferentes formas artísticas, ajudando os alunos a identificar e apreciar a representatividade de cada linguagem artística explorada. Além disso, a atividade oferece a oportunidade de os alunos documentarem suas criações artísticas através do desenho, fortalecendo seu repertório imagético e simbólico.
O conteúdo programático desta atividade explora a interdisciplinaridade entre as diferentes linguagens artísticas, promovendo um entendimento mais amplo de como a música, a dança, as artes visuais e o teatro podem ser integrados no aprendizado infantil. A abordagem lúdica permite aos alunos conectar as experiências cotidianas com as competências artísticas, ampliando a percepção e o imaginário. O foco nas narrativas pessoais também incentiva o autoconhecimento e a empatia, ao mesmo tempo que promove a habilidade de representação e simbolização visual e performática.
As metodologias a serem aplicadas nas aulas incluem abordagens lúdicas e interativas que incentivam a participação ativa dos alunos, como a aprendizagem baseada em jogos e atividades práticas. Estes métodos são adequados às faixas etárias e necessidades cognitivas e sociais dos alunos, permitindo-lhes explorar criativamente o conteúdo através de experiências práticas e colaborativas. As atividades desenvolvem competências através da incorporação de diferentes formas de artes e estão alinhadas aos objetivos da BNCC, promovendo a autonomia e protagonismo estudantil.
O cronograma da atividade está dividido em duas aulas de 40 minutos cada. A primeira aula é dedicada à introdução e planejamento das coreografias, utilizando jogos para explorar os elementos da dança e a criatividade. Na segunda aula, os alunos se concentram em consolidar suas performances e registrá-las graficamente, conduzindo à documentação final dos estudantes junto à apreciação crítica coletiva. Essas práticas utilizam metodologias ativas, permitindo assim que os estudantes experimentem diferentes abordagens criativas enquanto aperfeiçoam suas habilidades de colaboração e execução prática.
Momento 1: Boas-vindas e aquecimento criativo (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula com uma breve explicação sobre a atividade do dia. Diga que os alunos irão criar coreografias divertidas para representar histórias do cotidiano. Realize um aquecimento rápido com músicas alegres, incentivando as crianças a imitar movimentos simples que você demonstra. É importante que eles se sintam livres para expressar suas ideias. Observe se todos estão confortáveis e prontos para participar. Avalie o engajamento inicial das crianças e a disposição para a atividade.
Momento 2: Apresentação do desafio e formação dos grupos (Estimativa: 10 minutos)
Explique o desafio de criar pequenas coreografias em grupos para representar uma história do cotidiano. Divida a turma em pequenos grupos de 3 a 4 alunos. Permita que cada grupo escolha um tema ou história rápida, como 'um dia no parque' ou 'um passeio ao zoológico'. Ajude na organização dos grupos e seja claro nas instruções. Use intervenções para facilitar a comunicação entre os alunos e garantir que todos compreendam o objetivo. Avalie a organização e escolha dos temas pelos grupos.
Momento 3: Criação e ensaio das coreografias (Estimativa: 15 minutos)
Permita que os grupos discutam suas ideias e planejem suas coreografias. Circule pela sala oferecendo apoio e sugestões quando necessário. É importante que cada criança tenha a chance de contribuir com a ideia do grupo. Incentive o uso de movimentos simples e repetitivos que possam facilmente ser lembrados e executados. Observe como os alunos trabalham em equipe e ajude-os a superar bloqueios criativos. Avalie a criatividade e colaboração dentro dos grupos.
Momento 4: Apresentação preliminar e feedback (Estimativa: 5 minutos)
Convide os grupos a fazerem uma breve apresentação do que planejaram até agora. Após cada apresentação, ofereça feedbacks construtivos, elogiando pontos fortes e sugerindo aprimoramentos. Permita que os colegas façam perguntas ou apresentem suas impressões. Essa prática reforça a confiança e encoraja a expressão. Avalie a receptividade ao feedback e a capacidade de adaptação dos alunos.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com TDAH, mantenha a atenção com instruções claras, usando sinais visuais e auditivos para guiar as atividades. Ofereça pausas curtas entre as atividades para ajudar na concentração e permita movimentos livres. Para alunos com autismo Nível 1, use linguagem simples e direta e ofereça suporte visual, como cartões com imagens dos movimentos. Para alunos com autismo Nível 3, disponibilize o suporte de um colega de inclusão ou mediador que o auxilie durante as tarefas. Permita que participem no seu próprio ritmo, priorizando o conforto e a interação positiva. Fomente um ambiente acolhedor e adaptável às necessidades de todos.
Momento 1: Preparação e Revisão das Coreografias (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula fazendo uma breve introdução sobre a importância do trabalho realizado e a expectativa para a finalização das apresentações coreográficas. Peça que cada grupo revisite suas coreografias, lembrando dos feedbacks recebidos na aula anterior. Circule pela sala, oferecendo suporte e incentivo, destacando aspectos positivos nas práticas. Assegure-se de que todos os grupos estejam coesos e preparados para a apresentação final.
Momento 2: Apresentação Final das Coreografias (Estimativa: 15 minutos)
Convide cada grupo a apresentar suas coreografias para toda a classe. Peça que os colegas observem, anotando aspectos expressivos, criativos e colaborativos que chamaram atenção. Após cada apresentação, faça uma breve discussão, permitindo que os alunos compartilhem suas impressões e elogiando o trabalho dos colegas. Utilize esse momento para reforçar a empatia, o reconhecimento do esforço alheio e o trabalho em equipe.
Momento 3: Registro Gráfico das Apresentações (Estimativa: 10 minutos)
Oriente os alunos a registrarem graficamente as coreografias apresentadas. Dê a eles cadernos de desenho, lápis de cor e marcadores. Sugira que representem cenas ou movimentos significativos que observaram durante as apresentações. Esse registro deve refletir sua interpretação pessoal dos movimentos e histórias. Circule pela sala, oferecendo sugestões e promovendo a expressão individual dos estudantes.
Momento 4: Apreciação Coletiva dos Trabalhos Gráficos (Estimativa: 5 minutos)
Incentive os alunos a compartilharem seus desenhos com a turma, explicando o que cada imagem representa. Esse momento visa valorizar o esforço individual e promover o intercâmbio de ideias e percepções. Ofereça feedback positivo, mencionando o uso criativo de cores e formas que destacam aspectos importantes das histórias.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para os alunos com TDAH, promova um ambiente de menor distração durante a revisão e registro gráfico, utilizando instruções claras e permitindo escolhas pessoais nas atividades. Para os alunos com transtorno do espectro autista Nível 1, use demonstrações visuais para apoiar os registros gráficos, e incentive a escolha de representações que lhes sejam mais familiares. Para alunos com autismo Nível 3, permita que um parceiro ou mediador os auxilie na criação de seu desenho, respeitando o seu ritmo próprio. Crie um ambiente inclusivo e acolhedor, onde todos os alunos sintam-se incentivados a apreciar e participar dos diversos momentos de expressão artística.
A avaliação da atividade será diversificada e adaptada aos diferentes perfis de alunos, utilizando métodos que incluem observação direta, autoavaliação e feedback dos colegas. O objetivo principal da avaliação é verificar o desenvolvimento das habilidades de criatividade, colaboração e integração entre diferentes formas de expressão artística. Os critérios de avaliação incluem a coerência dos movimentos com a narrativa, a expressão e interpretação artística na dança, e a capacidade de traduzir movimentos em registros visuais. Exemplos práticos incluem o uso de rubricas para observação das performances, relatórios reflexivos feitos pelos alunos sobre suas experiências e feedbacks construtivos dados pelos professores após as apresentações.
Os materiais e recursos para a atividade incluem roupas confortáveis para a dança, cadernos de desenho, lápis de cor, marcadores e um dispositivo para capturar fotografias dos alunos durante as performances. Além disso, música instrumental será tocada durante as atividades para ajudar a criar uma atmosfera envolvente e inspiradora para os alunos. Estes recursos são selecionados para promover um ambiente de aprendizagem dinâmico e estimulante, permitindo que os alunos explorem diferentes formas de expressão artística de maneira segura e confortante.
Sabemos que a inclusão em sala de aula pode ser desafiadora, mas é essencial para um ambiente educacional justo e equitativo. Sugere-se estratégias como a delimitação de espaços tranquilos na sala para alunos com TDAH, que podem ter dificuldades de concentração. Para alunos com Transtorno do Espectro Autista, a utilização de cronogramas visuais e tecnologias assistivas pode ajudar na compreensão das atividades. Para alunos que necessitam de maior suporte, recomenda-se uma parceria mais próxima com monitor ou assistente educacional. Adaptações devem ser feitas nos métodos de ensino e não nos materiais, assegurando a personalização do aprendizado e a promoção do respeito à diversidade e equidade. Para monitorar o progresso, será útil observar a interação durante as atividades e ajustar as estratégias conforme necessário para atender às necessidades individuais dos alunos.
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