O conteúdo programático desse plano de aula é estruturado para possibilitar a compreensão e experimentação dos fundamentos das artes visuais, com ênfase em linhas e formas. Ao explorar a aplicação destes elementos em diversas culturas, os alunos serão levados a entender mais profundamente o impacto que esses componentes têm nas interpretações artísticas e culturais. Esta abordagem não apenas enriquece o conhecimento teórico dos alunos, mas também oferece a oportunidade de vivência prática ao empregarem essas técnicas na criação de suas próprias obras artísticas. Assim, o programa busca integrar teoria e prática, incentivando um aprendizado significativo que contribui para o desenvolvimento de uma apreciação crítica da arte.

A metodologia desta aula é alicerçada em práticas pedagógicas que promovem a participação ativa e o protagonismo dos alunos. Inicialmente é empregada a estratégia de roda de debate, a fim de estimular a troca de ideias e reflexões sobre diferentes concepções artísticas. Este método visa desenvolver habilidades cognitivas, como o pensamento crítico e a capacidade argumentativa dos alunos, além de habilidades sociais, como respeito e empatia. Posteriormente, o uso de uma aula expositiva possibilita a contextualização teórica, trazendo referências e exemplos de artistas renomados para ilustrar a aplicação das linhas e formas. Finalmente, a atividade mão-na-massa enfatiza a criatividade e a liberdade de expressão, incentivando os alunos a aplicarem as técnicas discutidas anteriormente. Assim, estas metodologias buscam não só transmitir conhecimento, mas estimular a autonomia, a expressão pessoal e a apreciação pela diversidade artística.

O cronograma proposto para o desenvolvimento dessa atividade é dividido em duas aulas de 50 minutos, desenhadas para otimizar o tempo de maneira a engajar e explorar o potencial máximo dos alunos. A primeira aula será direcionada ao debate e à introdução teórica dos conceitos, permitindo que os alunos compartilhem seus conhecimentos prévios e ampliem sua compreensão sobre o uso de linhas e formas em diferentes culturas artísticas. Isso é seguido por uma aula expositiva, que detalha o tema com exemplos de obras e artistas específicos. Na segunda aula, o foco é a prática empírica, onde os alunos terão a oportunidade de experimentar as técnicas discutidas, com o objetivo de desenvolver sua própria expressão artística por meio de colagens e desenhos. Esse formato permite uma introdução gradual e uma aplicação prática, garantindo que os conceitos estudados sejam internalizados e colocados em prática de forma criativa.

Para a execução eficaz das atividades previstas neste plano de aula, os materiais, recursos e ferramentas escolhidos são cuidadosamente planejados para garantir a viabilidade e o engajamento dos alunos. Os materiais artísticos como papéis de diferentes texturas, lápis de cor, canetinhas, tintas e pincéis serão essenciais para fomentar a exploração artística e a criatividade dos alunos durante a atividade prática. Esses recursos apoiarão a experimentação e o aprendizado por meio da prática, proporcionando uma experiência sensorial rica e diversificada. Além disso, imagens e reproduções de obras conhecidas de diversos artistas serão utilizadas na aula expositiva, com o propósito de fornecer inspiração e contexto histórico-cultural, ajudando a ilustrar e enriquecer as discussões. Apesar de se evitar o uso de tecnologia digital direta durante as aulas, os recursos analógicos são perfeitamente alinhados com as atividades propostas, incentivando o contato direto dos alunos com os meios artísticos, além de respeitar as diretrizes estabelecidas para a não utilização de dispositivos digitais no decorrer da aula.

Sabendo dos desafios enfrentados diariamente pelos educadores, é importante ressaltar o comprometimento com a inclusão e acessibilidade sem sobrecarregar o professor. As estratégias propostas aqui são práticas e financeiramente viáveis, assegurando que todos os alunos, independentemente de suas origens, possam participar ativamente desta experiência de aprendizado. Embora não haja condições específicas entre os alunos mencionados, as práticas de inclusão adotadas visam o respeito e a valorização da diversidade existente na sala de aula. Os materiais serão oferecidos em variedade de texturas e cores para estimular diferentes sentidos. Além disso, as instruções serão claras e repetidas utilizando-se diferentes modos de comunicação (visual e verbal) para assegurar a compreensão de todos. O ambiente físico será organizado de forma que facilite a circulação e interação dos alunos, promovendo um espaço acolhedor e seguro. Os sinais de alerta que os professores devem observar incluem qualquer dificuldade de participação ou expressão demonstrada pelos alunos, ao que poderão intervir oferecendo suporte adicional e individualizado. Essas diretrizes têm como propósito monitorar o progresso, avaliar a eficácia das adaptações aplicadas e realizar ajustes para garantir que todos estejam recebendo suporte adequado em seu desenvolvimento pessoal e acadêmico.