Desvendando as Artes Visuais: Mais que um Olhar

Desenvolvida por: Sueli … (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes Visuais
Temática: Apreciação e Recriação de Obras de Artistas Goianos

A atividade intitulada 'Desvendando as Artes Visuais: Mais que um Olhar' é voltada para os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e pretende promover um primeiro contato com as obras de artistas goianos. Os alunos são incentivados a realizar pesquisas em casa sobre essas obras, preparando-se para apresentá-las em uma aula expositiva que visa não apenas estimular a apreciação estética, mas também a análise crítica de elementos visuais como cor, movimento, linha e forma. Durante essa aula, haverá uma oportunidade para aprofundar discussões sobre esses elementos, buscando desenvolver um entendimento mais crítico sobre as artes visuais.

Além disso, a atividade inclui uma experiência prática chamada Mão-na-Massa, onde os alunos, divididos em grupos, recriam de maneira colaborativa as obras estudadas utilizando técnicas de desenho e colagem. O foco dessa recriação é permitir que cada grupo expresse suas interpretações pessoais sobre a arte analisada. Essa abordagem prática incentiva o desenvolvimento de habilidades de comunicação e colaboração, além de reforçar a criatividade e a confiança dos alunos em um ambiente apoiador em que são encorajados a explorar ideias inovadoras sem medo de errar. A apresentação final das recriações proporciona uma rica troca de ideias e feedbacks entre os estudantes, solidificando ainda mais os conhecimentos adquiridos.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são diversificados e interdisciplinares, buscando promover nos estudantes do 8º ano habilidades analíticas e criativas. Espera-se que os alunos se envolvam em um processo investigativo que os estimule a elaborar suas próprias impressões sobre a obra de arte, reciclado-as através de uma nova interpretação em grupo. Essa abordagem busca alinhá-los com competências da BNCC, permitindo que cada estudante desenvolva um vocabulário próprio e um repertório visual enriquecido. A atividade torna-se um veículo para que os alunos exercitem o protagonismo e a colaboração, fundamentando sua expressão artística através de referências culturais próximas, como a arte goiana, e integrando o aprendizado prático ao conhecimento teórico adquirido.

  • Incentivar a pesquisa e análise crítica de obras artísticas.
  • Desenvolver habilidades de expressão e colaboração por meio da recriação de obras.
  • Fomentar a apreciação das artes visuais locais, referenciando artistas goianos.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69AR04: Analisar os elementos constitutivos das artes visuais (ponto, linha, forma, direção, cor, tom, escala, dimensão, espaço, movimento etc.) na apreciação de diferentes produções artísticas.
  • EF69AR34: Analisar e valorizar o patrimônio cultural, material e imaterial, de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, africanas e europeias, de diferentes épocas, e favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos às diferentes linguagens artísticas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático proposto para esta atividade em artes visuais abrange uma abordagem integradora e prática da apreciação estética. Estimula os alunos a investigarem a história e as características de obras artísticas locais, ampliando seu repertório cultural e visual. A pesquisa prévia e a apresentação em aula fomentam a curiosidade investigativa, enquanto a recriação das obras proporciona um espaço de experimentação prática. Elementos centrais do conteúdo incluem a análise de cor, movimento, linha e forma, possibilitando uma compreensão aprofundada das estratégias artísticas. Além disso, o foco passa a ser também a mestiçagem cultural presente nas obras goianas, ampliando a percepção sobre a diversidade e o impacto cultural da arte. Este planejamento enfatiza a aquisição de competências analíticas, críticas e práticas, garantindo um aprendizado completo e significativo.

  • Investigação de obras de artistas goianos.
  • Análise de elementos visuais em artes visuais: cor, linha, movimento.
  • Recriação prática de obras artísticas utilizando técnicas de desenho e colagem.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade compreende uma combinação de técnicas que visam o engajamento, a colaboração e o protagonismo dos alunos. Inicialmente, a sala de aula invertida permite que os estudantes realizem uma pesquisa aprofundada em casa sobre artistas goianos, promovendo a autonomia. Em aula, a atividade mão-na-massa e a aula expositiva possibilitam a troca de conhecimentos e a prática coletiva, essencial para a recriação artística dos grupos. Cada metodologia foi cuidadosamente escolhida para fomentar não apenas a aprendizagem teórica, mas também a prática, e é reforçada pela utilização de recursos visuais e tecnológicos para aumentar o envolvimento dos alunos e garantir uma experiência educacional rica e diversificada.

  • Sala de Aula Invertida para pesquisa sobre obras e artistas.
  • Aula Expositiva para discussão sobre elementos artísticos.
  • Atividade Mão-na-Massa, com criação prática de cartazes.
  • A Atividade Mão-na-Massa é estruturada para proporcionar aos alunos uma experiência prática e coletiva na recriação de obras de arte estudadas previamente. Este método pedagógico é essencial para fixar conteúdos aprendidos e estimular a criatividade dos estudantes. Inicialmente, os alunos são divididos em grupos menores para garantir que todos possam participar ativamente do processo. Cada grupo recebe a tarefa de escolher uma das obras já discutidas e analisá-la quanto aos elementos visuais como cor, forma, linha e movimento. Com base nessas análises, os grupos devem recriar a obra utilizando técnicas de desenho e colagem, empregando suas interpretações pessoais.

    Durante a atividade, é crucial que o professor circule pela sala para supervisionar o progresso dos grupos, oferecendo orientação e estímulo conforme necessário. O papel do educador é essencial para guiar as discussões e ideias, ajudando os alunos a manter o foco nos elementos visuais e na mensagem que a obra original transmite. Além disso, o professor deve incentivar os estudantes a serem inovadores, lembrando-os de que não há maneiras certas ou erradas de interpretar uma obra de arte. Esse ambiente de suporte é indispensável para que os alunos se sintam confortáveis para explorar sua criatividade sem o medo de errar.

    Ao final da atividade, cada grupo pode apresentar sua recriação para o restante da turma, promovendo uma troca de ideias e feedbacks entre os estudantes. Neste ponto, os alunos são encorajados a explicar suas escolhas e o raciocínio por trás de suas recriações, reforçando as competências de comunicação e análise crítica. Essa etapa não só encerra a atividade com uma rica troca de experiências, mas também reforça a aprendizagem colaborativa, permitindo que os estudantes reflitam sobre o impacto visual e as diferenças de percepção entre as versões originais e recriadas das obras de arte.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma desta atividade está planejado para ser desenvolvido em uma aula de 60 minutos. Com o tempo limitado, cada etapa foi estruturada de forma a otimizar o engajamento dos estudantes e a eficácia do aprendizado. A primeira parte da aula será dedicada às apresentações dos alunos sobre suas pesquisas, utilizando a estratégia de sala de aula invertida. Essa abordagem visa aproveitar ao máximo o tempo disponível, promovendo discussões dinâmicas sobre as obras. A seguir, a aula expositiva concentrará esforços para aprofundar a análise dos elementos visuais discutidos. Por fim, a atividade prática de recriação permitirá que os alunos trabalhem conjuntamente na aplicação do tento aprendido, garantindo não apenas a assimilação, mas também a prática das competências trabalhadas.

  • Aula 1: Apresentação das pesquisas seguidas de discussão e atividade prática de recriação em grupos.
  • Momento 1: Apresentação das Pesquisas (Estimativa: 20 minutos)
    Divida a turma em grupos de acordo com as pesquisas realizadas. Cada grupo deve designar um representante para apresentar as obras e informações sobre os artistas goianos pesquisados. É importante que todos os membros do grupo façam parte dessa apresentação, ajudando a responder dúvidas que possam surgir.

    Oriente os alunos a destacar a importância do artista e da obra apresentada. Enquanto os alunos apresentam, observe e anote pontos fortes e onde pode haver melhorias na comunicação.

    Avaliação: Observe a clareza e o conteúdo das apresentações, dando feedback formativo para cada grupo.

    Momento 2: Discussão sobre Elementos Visuais (Estimativa: 15 minutos)
    Após as apresentações, conduza uma discussão em sala sobre os elementos visuais das obras apresentadas. Incentive os alunos a falar sobre cor, linha, forma e movimento observados. Permita que eles façam conexões entre os elementos e os sentimentos ou mensagens que as obras transmitem.

    É importante que o professor faça perguntas direcionadoras, como: 'Quais cores predominam e por quê?', 'Há movimento na obra? Como ele é percebido?'. Auxilie alunos que possam ter dificuldade em expressar suas opiniões.

    Avaliação: Acompanhe as contribuições dos alunos durante a discussão e ofereça feedback imediato.

    Momento 3: Atividade Prática de Recriação (Estimativa: 25 minutos)
    Forme novos grupos e atribua-lhes a tarefa de recriar uma das obras discutidas, usando técnicas de desenho ou colagem. Forneça os materiais artísticos necessários e supervisione de perto, incentivando a colaboração e a criatividade entre os membros dos grupos.

    Reforce a ideia de que não existe uma maneira certa ou errada de recriar a arte, mas que cada recriação deve refletir uma interpretação única dos elementos visuais discutidos. Incentive os grupos a apresentar rapidamente suas recriações ao final.

    Avaliação: Observe a colaboração entre os alunos, a originalidade das recriações e a aplicação dos elementos discutidos anteriormente.

Avaliação

A avaliação nesta atividade pretende ser integrada e formativa, enfatizando a participação, o esforço e a criatividade demonstrados pelos alunos. As diferentes abordagens permitem a observação das habilidades cognitivas e sociais durante as várias etapas da aula. Um dos métodos avaliativos propostos é a autoavaliação, onde os estudantes refletem sobre seu próprio desempenho, identificando áreas de melhoria e sucesso, alinhada aos objetivos de estimular o autoconhecimento e a responsabilidade. A avaliação por pares será aplicada para favorecer a perspectiva crítica e melhorar a capacidade de argumentação e comunicação. Além disso, a observação continua do professor em sala de aula garantirá um feedback formativo, fornecendo orientações para o aprimoramento contínuo na prática artística. Por último, os critérios de avaliação se basearão em aspectos como criatividade, aplicação adequada de técnicas artísticas e capacidade de trabalhar em grupo, assegurando que todos os alunos estejam alinhados com os objetivos de aprendizagem.

  • Autoavaliação e reflexão dos alunos sobre seu desempenho e aprendizado.
  • Observação contínua do professor para feedback formativo e ajuste de atividades.
  • Avaliação por pares para incentivar crítica e comunicação entre estudantes.

Materiais e ferramentas:

Os recursos planejados para esta atividade incluem uma variedade de materiais e ferramentas que enriquecerão o aprendizado e estimularão o interesse dos alunos. A utilização de livros de arte e catálogos sobre artistas goianos servirá como ponto de partida inspirador e suplemento visual à pesquisa inicial proposta para a sala de aula invertida. Durante a aula, projetores e acesso à internet serão fundamentais para as apresentações e discussões expositivas, permitindo que os alunos compartilhem suas descobertas de maneira visual e interativa. Para a atividade prática, papel de qualidade, lápis de cor, tintas e colas estarão disponíveis, assegurando que os alunos tenham acesso a meios adequados para experimentar livremente com as técnicas artísticas. Essa diversidade de recursos busca não apenas apoiar a atividade prática, mas também garantir que diferentes estilos de aprendizagem sejam contemplados, maximizando a inclusão e a equidade.

  • Livros e catálogos de artistas goianos.
  • Projetores e acesso à internet para apresentações.
  • Materiais artísticos: papel, lápis de cor, tintas, colas.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a carga de trabalho dos professores pode ser imensa, mas garantir um ambiente inclusivo e acessível para todos os alunos é fundamental. Para esta atividade, que não possui nenhuma condição ou deficiência específica entre os alunos, recomenda-se a utilização de estratégias que promovam a equidade e o acesso universal ao conteúdo. Por exemplo, durante as pesquisas em casa, encorajamos o uso de ferramentas digitais com opções de acessibilidade, como leitores de tela, que são úteis mesmo para alunos típicos, garantindo um acesso mais abrangente. Em sala de aula, propõe-se a disposição do espaço de forma que todos possam visualizar os materiais compartilhados e participar ativamente das discussões, promovendo a interação entre todos os alunos. Recomenda-se também que as instruções sejam sempre claras e repetidas oralmente e visualmente, facilitando a compreensão para todos. Por fim, uma comunicação proativa com os alunos e suas famílias pode garantir que qualquer necessidade particular seja atendida, facilitando o ajustamento contínuo das estratégias pedagógicas e maximizando o sucesso de cada aluno em suas realizações artísticas.

  • Utilização de leitores de tela e outras ferramentas digitais de acessibilidade.
  • Organização espacial da sala que favorece a interação e visibilidade.
  • Reforço de instruções de forma oral e visual.
  • Comunicação proativa com alunos e famílias para atender necessidades específicas.

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