O conteúdo programático desta atividade abrange elementos da arte brasileira, especialmente no que tange à fusão de práticas artísticas com a natureza. Os alunos investigarão como artistas brasileiros utilizam elementos naturais como inspiração, além de aprenderem técnicas básicas de pintura para a criação de suas próprias obras. A atividade também inclui discussões sobre preservação ambiental e o papel da arte na sensibilização ecológica, fornecendo aos alunos um entendimento mais amplo de como áreas distintas do conhecimento podem interagir e enriquecer umas às outras.

A metodologia desta atividade está centrada em práticas de aprendizagem ativa, onde os alunos são incentivados a explorar, criar e discutir ao longo do processo de ensino. Primeiramente, os alunos participarão de uma saída de campo para coletar material natural, o que não só os conecta ao meio ambiente, mas também promove a observação e a seleção consciente dos elementos que desejam representar artisticamente. De volta à sala de aula, os alunos participam de uma atividade mão-na-massa, onde transformarão suas observações em pinturas, o que favorece a expressão criativa e o aprendizado prático. A aula encerra-se com uma roda de debate, promovendo um espaço de diálogo crítico e reflexivo, onde os alunos discutem suas obras e trocam ideias, permitindo a construção coletiva do conhecimento.

A atividade será realizada em uma única aula de 60 minutos, estruturada de forma a incluir uma experiência completa de coleta, criação e discussão. A aula começa com a saída de campo de aproximadamente 20 minutos, permitindo aos alunos explorar e coletar elementos naturais ao redor da escola. Ao retornar à sala, terão 30 minutos para criar suas pinturas, refletindo suas observações e inspirações. Os últimos 10 minutos são reservados para a roda de debate, onde os alunos apresentarão suas obras e compartilharão suas experiências, criando um espaço de reflexão e aprendizado conjunto.

A atividade requer um conjunto de recursos que suportam as diversas fases do plano. Durante a saída de campo, serão necessários cadernos de anotações para que os alunos registrem suas observações e ideias. Para a prática de pintura, devem ser disponibilizados pincéis, tintas (acrílica ou guache), paleta para mistura de cores, telas ou papéis de alta gramatura. A sala de aula deve ser adaptada para facilitar a organização das atividades, com mesas dispostas em formato de ateliê, permitindo que os alunos trabalhem confortavelmente e compartilhem materiais entre si. Também é importante contar com um espaço adequado para a roda de debate, onde os alunos possam expor suas obras e participar das discussões. Isso promove uma atmosfera de colaboração e troca de aprendizado, essencial para o sucesso da atividade.

Reconhecemos que os professores enfrentam desafios significativos em seu trabalho diário, no entanto, a inclusão e a acessibilidade não podem ser negligenciadas. Para esta atividade, embora a turma atual não apresente condições específicas, é essencial adotar práticas que garantam a participação igualitária. Uma estratégia importante é fornecer alternativas de expressão artística, como o uso de colagens ou materiais reciclados para alunos que possam ter dificuldades com a pintura tradicional. Adicionalmente, caso necessário, oferecer suporte individualizado através de mentorias ou tutoria será fundamental para garantir que todos os alunos possam atingir os objetivos da atividade. A acessibilidade pode ainda ser reforçada com a disponibilização de conteúdos digitais referentes à prática artística e natural, que os alunos possam acessar em casa. Embora materiais físicos possam ter um custo elevado, a utilização de recursos online permite manter a inclusão sem onerar o orçamento da escola.