O conteúdo programático abrange o estudo de práticas de higiene essenciais à saúde, complementado pela exploração de elementos do folclore brasileiro. Ao integrar o estudo da lenda do Negrinho do Pastoreio, os alunos terão a oportunidade de contextualizar os hábitos de higiene dentro de suas vivências culturais. Este conhecimento será fundamental para promover a discussão sobre saúde e bem-estar de maneira acessível e ligada ao cotidiano dos alunos. A valorização das tradições culturais através de lendas populares contribui significativamente para a formação de uma identidade cultural e social, essencial para o desenvolvimento de jovens cidadãos responsáveis e conscientes.

As metodologias empregadas ressaltam a importância de aprendizagens significativas, onde os alunos se tornam protagonistas do seu processo de construção do conhecimento. A atividade utiliza jogos, que facilitam a absorção dos conceitos de forma lúdica e divertida, e projetos colaborativos, como a criação de cartazes, permitindo o exercício da criatividade e do trabalho em equipe. As atividades mão-na-massa tornam o aprendizado tangível, proporcionando uma experiência concreta que reforça a compreensão teórica através de ações práticas. Todas essas abordagens são fundamentais para promover o engajamento e a curiosidade dos alunos sobre o tema abordado.

O cronograma disposto em uma aula de 40 minutos é estruturado para assegurar que cada etapa de aprendizagem seja abordada de maneira eficaz, respeitando o tempo de concentração e o envolvimento dos alunos. Inicialmente, é feita uma breve introdução sobre a lenda, seguida de um jogo de adivinhação que desperta interesse e prepara os alunos para a atividade prática. A criação de cartazes é realizada em grupos, promovendo interação social e permitindo que os alunos compartilhem conhecimentos e perspectivas. A exposição e discussão final dos cartazes finalizam a aula, permitindo a presença de momentos de reflexão e troca de feedbacks.

Os materiais utilizados serão selecionados para maximizar a eficácia pedagógica e garantir a realização bem-sucedida das atividades propostas. Materiais simples e acessíveis, como papéis, lápis de cor e cartolinas, serão os principais recursos, de forma a não incluir custos adicionais e garantir a viabilidade para todas as turmas, independentemente do contexto socioeconômico. Recursos visuais, como imagens do Negrinho do Pastoreio, serão usados para apoiar o processo de ensino-aprendizagem e facilitar a compreensão dos conteúdos, permitindo que os alunos conectem o conhecimento teórico com representações tangíveis.

Compreendemos a sobrecarga enfrentada pelos professores em suas tarefas diárias, mas a inclusão é uma responsabilidade coletiva que pode ser alcançada com estratégias práticas e econômicas. Para alunos com dificuldades de socialização, atividades em pequenos grupos podem promover interações mais confortáveis, enquanto alunos imigrantes podem beneficiar-se de materiais visuais e uma comunicação clara e pausada. Para alunos enfrentando limitações por problemas socioeconômicos, é crucial que os materiais sejam compartilhados e reutilizáveis, com atividades ajustáveis ao ritmo individual de aprendizado. Intervenções proativas, como a observação de sinais de dificuldade e comunicação constante com as famílias, vão assegurar que cada aluno receba o suporte necessário, permitindo um ambiente educacional mais inclusivo e representativo.