O conteúdo programático da atividade abrange uma introdução à geologia e aos fenômenos naturais associados à estrutura da Terra, como vulcões e terremotos. Os alunos explorarão o conceito de camadas terrestres, suas características e composições. O enfoque está na compreensão das propriedades físicas de cada camada da Terra e nos processos geológicos que ocorrem em cada uma delas. A atividade visa conectar esse conhecimento com eventos cotidianos e a atualidade, como noticiários sobre atividades sísmicas e vulcânicas, tornando o aprendizado relevante e contextualizado.

A metodologia da atividade 'Viagem às Profundezas da Terra' baseia-se em abordagens ativas de ensino, como a aprendizagem baseada em projetos e o uso de atividades mão-na-massa. Os alunos serão incentivados a atuar como investigadores, coletando informações, discutindo em grupos e criando seus modelos tridimensionais. Estas práticas visam engajar os estudantes de forma dinâmica, permitindo-lhes explorar o conteúdo de maneira criativa e significativa. Além disso, a atividade incentiva a comunicação e a argumentação, já que cada grupo precisará apresentar suas descobertas e conclusões para a turma, promovendo debates enriquecedores.

O cronograma da atividade está planejado para ser realizado em uma única aula de 60 minutos, permitindo que os alunos investiguem individualmente cada camada da Terra. A aula será dividida em momentos específicos: introdução e planejamento (10 minutos), divisão em grupos e pesquisa sobre as camadas terrestres (20 minutos), produção do modelo tridimensional (20 minutos), e apresentações finais (10 minutos). Este planejamento temporal visa garantir que haja tempo suficiente para a exploração prática, discussão e reflexão sobre o conteúdo abordado.

A atividade 'Viagem às Profundezas da Terra' utilizará materiais acessíveis e de baixo custo, garantindo que todos os alunos possam participar ativamente. Materiais como argila e papel machê são apropriados para a produção dos modelos tridimensionais. Recursos visuais, como gráficos e imagens, poderão ser usados para apoiar a explicação dos conteúdos. Além disso, a sala de aula será organizada para facilitar o trabalho em grupos, permitindo um ambiente de aprendizado colaborativo e inclusivo.

Compreendemos os desafios enfrentados por professores no cenário educacional atual. No entanto, é essencial criar estratégias que assegurem a inclusão e a acessibilidade para todos. Para alunos com transtorno do espectro autista nível 2, recomendamos a utilização de comunicação visual adicional, como cartões de instruções passo a passo, evitando comandos longos e verbais. Para estudantes com dificuldades motoras, podemos oferecer ferramentas adaptativas, como tesouras ergonômicas ou argilas mais macias. A sala de aula deve ser reconfigurada para permitir fácil mobilidade. Adicionalmente, é importante promover o envolvimento dos alunos em atividades que não exijam esforço físico intenso, focalizando sua contribuição em discussões teóricas. De forma prática, o professor deve observar sinais de desconforto e ajustar suas práticas conforme necessário, mantendo uma comunicação aberta com as famílias e documentando o progresso individual dos alunos.