A atividade Mamãe, Posso Ir? é uma brincadeira tradicional que visa desenvolver habilidades motoras, cognitivas e sociais nas crianças do 1º ano do Ensino Fundamental, utilizando uma abordagem lúdica e colaborativa. Nessa atividade, os alunos serão divididos em grupos e se revezarão nos papéis de Mamãe e jogadores, tendo que seguir regras específicas ao longo do jogo. O propósito dessa atividade é explorar a capacidade de planejamento e estratégia dos alunos, promovendo o respeito às diferenças individuais de desempenho, a paciência ao esperar a vez e a tolerância às diferenças. A brincadeira consiste em os alunos pedirem permissão à Mamãe para se mover, utilizando diferentes comandos e estratégias para chegar até ela. Essa dinâmica não só favorece o desenvolvimento físico, mas também incentiva a colaboração em grupo e a criatividade nas escolhas das ações, alinhando-se com os objetivos da BNCC de explorar e respeitar as práticas lúdicas do contexto comunitário e regional.
Os objetivos de aprendizagem dessa atividade centram-se em desenvolver habilidades motoras, cognitivas e sociais, ao mesmo tempo que estimulam a capacidade de trabalhar em equipe e pensar estrategicamente. Os alunos serão encorajados a experimentar diferentes formas de movimentação e a planejar suas jogadas considerando as regras do jogo, o que ajuda no fortalecimento da autorregulação e no controle da impulsividade, especialmente para aqueles com TDAH. Além disso, a atividade visa ressaltar a importância do respeito pelas regras e pela vez dos colegas, promovendo um ambiente de jogo justo e inclusivo. Com essa abordagem, o plano busca criar um espaço seguro para que os alunos possam explorar suas capacidades físicas e sociais, atendendo as diretrizes da BNCC e promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes.
O conteúdo programático da atividade não se limita ao desenvolvimento físico, mas sim integra aspectos do desenvolvimento cognitivo e socioemocional dos alunos. Envolvendo-se em uma brincadeira estruturada como Mamãe, Posso Ir?\
A metodologia empregada nas aulas será centrada na Aprendizagem Baseada em Jogos, uma abordagem que fomenta o engajamento dos alunos através da prática lúdica e do trabalho em equipe. Essa metodologia permite que os alunos desenvolvam competências práticas e teóricas em um ambiente seguro e encorajador, e proporciona oportunidades para que explorem diferentes papéis dentro do jogo. Além disso, ao se engajarem fisicamente e emocionalmente com a brincadeira, aprenderão a lidar com a frustração e a celebrar sucessos, estabelecendo conexões importantes entre a teoria e a prática. A prática repetida desse tipo de atividade ajuda os alunos a internalizarem conceitos de estratégia e colaboração de maneira natural, e oferece um espaço propício para a construção de laços interpessoais.
O cronograma das aulas está estruturado para permitir uma experiência educacional rica dentro de um período de ensino de 100 minutos, divididos em duas aulas de 50 minutos cada. A primeira aula focará em introduzir os alunos ao conceito, regras e estrutura de Mamãe, Posso Ir?\
Momento 1: Aquecimento e Introdução (Estimativa: 10 minutos)
Reúna os alunos em um semicírculo no espaço ao ar livre seguro. Explique brevemente o propósito da atividade, que é aprender através do jogo 'Mamãe, Posso Ir?'. Realize uma breve atividade de aquecimento físico que inclua movimentos como saltar, correr lentamente no lugar e alongamento, para preparar os alunos para a prática. Oriente os alunos a se concentrarem em ouvir e seguir as instruções.
Momento 2: Explicação das Regras do Jogo (Estimativa: 15 minutos)
Explique detalhadamente as regras do jogo. Descreva o papel da 'Mamãe' e dos jogadores. Faça uma demonstração rápida, com você assumindo o papel de 'Mamãe', para exemplificar como pedir permissão e mover-se. Permita que os alunos façam perguntas para garantir que entenderam as regras. É importante que o professor reforce a necessidade de respeitar as regras.
Momento 3: Prática Inicial do Jogo (Estimativa: 15 minutos)
Divida os alunos em pequenos grupos, assegurando que todos tenham a oportunidade de ser 'Mamãe'. Oriente os grupos a se dispersarem pelo espaço disponível, sem chocar-se uns com os outros. Durante a prática, observe o quanto cada aluno respeita as regras e suas interações. Intervenha se houver dificuldades, oferecendo sugestões ou ajustando o jogo conforme necessário.
Momento 4: Discussão e Compartilhamento de Experiências (Estimativa: 10 minutos)
Reúna os alunos novamente e conduza uma discussão sobre a experiência do jogo. Pergunte como se sentiram e o que acharam desafiador ou divertido. Incentive-os a compartilhar estratégias que usaram durante o jogo. Essa troca de experiências é importante para o desenvolvimento de habilidades sociais e para o esclarecimento de dúvidas. Conclua com feedback positivo.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para incluir estudantes com TDAH, é importante começar cada atividade com instruções claras e concisas. Use sinais visuais ou gestos para reforçar a compreensão. Durante a explicação das regras, mantenha contato visual com esses alunos e faça perguntas diretas para assegurar que eles estão acompanhando. Durante o jogo, posicione-se próximo aos alunos que possam necessitar de apoio extra, oferecendo lembretes ou assistência conforme necessário. Considere variar o papel de 'Mamãe' mais frequentemente para manter o interesse e o foco dos alunos com TDAH. Encoraje todos os alunos a darem apoio uns aos outros, criando um ambiente de jogo inclusivo e cooperativo.
Momento 1: Revisão e Aquecimento (Estimativa: 10 minutos)
Reúna os alunos e revise rapidamente as regras do jogo 'Mamãe, Posso Ir?'. Explique que hoje o foco será em desenvolver estratégias mais eficazes e cada grupo poderá escolher como se deslocar pedindo permissão. Realize uma atividade de aquecimento físico, incentivando movimentos como pular e correr em espaço limitado, para preparar os alunos fisicamente para a prática. É importante que o professor observe se os alunos lembram das regras e estão cientes das expectativas para a aula.
Momento 2: Prática do Jogo com Foco em Estratégia (Estimativa: 20 minutos)
Divida a turma em grupos e oriente cada grupo a escolher um aluno para ser a 'Mamãe'. Permita que discutam rapidamente suas estratégias, como movimentos diferentes, número de passos e abordagens para se aproximarem da 'Mamãe'. Dê início ao jogo e promova rodadas de 5 minutos antes de trocar de 'Mamãe'. Observe as interações e estratégias empregadas. Esteja disponível para esclarecer dúvidas e ajustar regras conforme necessário. Ofereça sugestões para incentivar a criatividade e eficácia nas estratégias.
Momento 3: Discussão de Estratégias e Aprendizado (Estimativa: 10 minutos)
Reúna os alunos em um semicírculo e conduza uma discussão sobre as estratégias usadas no jogo. Incentive-os a compartilhar o que acharam que funcionou bem e o que poderia ser melhorado. Permita que cada grupo explique suas táticas e aprendam uns com os outros. É importante que os alunos reflitam sobre a eficácia das estratégias utilizadas.
Momento 4: Feedback e Autoavaliação (Estimativa: 10 minutos)
Entregue aos alunos uma folha de autoavaliação com perguntas simples sobre o que aprenderam e como sentiram sua participação. Promova uma breve discussão sobre o respeito às regras e a colaboração durante o jogo. Dê feedback positivo e reconheça o esforço dos alunos em experimentar diferentes estratégias. Encoraje o respeito mútuo e o trabalho em equipe.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para incluir estudantes com TDAH, estabeleça um ambiente calmo e previsível, com instruções claras e reafirme o contato visual durante explicações. Posicione-se próximo a eles durante as atividades para fornecer assistência, caso necessário. Use lembretes visuais ou auditivos para ajudar na gestão do tempo e na execução das atividades. Incentive a troca de papéis mais frequente para manter o foco e o interesse. Promova um ambiente de apoio em que os colegas incentivem uns aos outros, criando uma dinâmica de grupo inclusiva e colaborativa.
A avaliação da atividade consistirá em múltiplos métodos para contemplar a diversidade das aprendizagens esperadas. Será considerada a observação direta, onde o professor avaliará as interações sociais, a capacidade de seguir regras e a criatividade estratégica durante o jogo. Os critérios de avaliação incluirão o respeito às regras, a paciência ao esperar a vez, e a iniciativa e colaboração entre os pares. Um exemplo prático é registrar as observações do comportamento dos alunos durante as atividades, anotando onde podem evoluir ou receberam destaque. Essas observações permitem feedbacks imediatos aos alunos sobre seu progresso. Outro método é o feedback formativo, que ocorrerá ao término de cada sessão, onde os alunos poderão refletir sobre suas experiências, identificar desafios enfrentados e propor melhorias para si mesmos. Para os alunos com TDAH, critérios de avaliação adaptados, como flexibilidade nas regras e alternância de papéis, serão considerados para proporcionar uma abordagem justa. Adicionalmente, o uso de autoavaliação através de perguntas guiadas permitirá desenvolver o autoconhecimento e a autorregulação.
Os recursos necessários para a atividade são simples e de fácil acesso, consistindo principalmente em um espaço ao ar livre seguro e adequado para que as crianças se movimentem livremente durante a brincadeira. Recursos adicionais incluem marcadores de segurança para delimitação de áreas e designação de espaços de início e chegada dentro da brincadeira. Serão aproveitados elementos do próprio ambiente escolar para contextualizar a atividade, sem necessidade de aquisição de novos materiais de custo elevado. Esta abordagem econômica e prática está alinhada com o objetivo de maximizar a acessibilidade e a efetividade da atividade, promovendo uma interação significativa entre os alunos e o espaço ao redor em que estão inseridos.
Entendemos os desafios que os professores enfrentam diariamente, mas é imprescindível incorporar estratégias práticas para garantir inclusão e acessibilidade de todos os alunos. Para alunos com TDAH, por exemplo, a manutenção de instruções claras e simples será essencial, juntamente com a implementação de intervalos curtos e frequentes para ajudar na concentração. Em termos de metodologia, o professor pode estimular a participação dos alunos com TDAH deixando-os liderar algumas dinâmicas, o que pode ajudar a manter o engajamento e a atenção. No ambiente, criar uma área sensorial com menos estímulos visuais e auditivos proporcionará um espaço onde esses alunos possam se acalmar se necessário. Sinais de alerta, como aumento na agitação ou distração, deverão ser cuidadosamente observados para intervenção adequada. Em relação à comunicação, recomenda-se um diálogo constante com os familiares para compartilhamento de estratégias eficazes e feedback sobre o rendimento do aluno. Adaptações acontecendo em tempo real, como ajustar a dificuldade das tarefas ou introduzir mais opções de escolha, permitirão uma maior personalização e justiça no ensino.
Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial
Crie agora seu próprio plano de aula