O conteúdo programático desta atividade está centrado em jogos e brincadeiras da cultura popular, integração social e desenvolvimento motor. Ao longo da corrida, os alunos entrarão em contato com a figura mítica do Saci-Pererê, permitindo uma imersão cultural que alia movimento e aprendizado. A estruturação do circuito com obstáculos oferece oportunidade para trabalhar não apenas habilidades físicas como equilíbrio e coordenação, mas também reforça o conceito de trabalho em equipe e suporte mútuo, essenciais para o desenvolvimento integral dos alunos nessa faixa etária.

Para alcançar os objetivos pedagógicos, a metodologia a ser empregada na Corrida Maluca do Saci envolve estratégias ativas e práticas. A Aula se estrutura com base na Aprendizagem Baseada em Jogos, onde os alunos, por meio da prática de uma corrida, vivenciam na prática o conceito da brincadeira tradicional. A Atividade Mão-na-Massa surge ao interagirem diretamente com o circuito de obstáculos, testando suas habilidades e adaptando estratégias para superar desafios. Por fim, a Roda de Debate promove a reflexão e a troca de impressões, fundamental para consolidar o aprendizado, desenvolvendo também habilidades de comunicação e escuta ativa.

O cronograma para esta atividade está compactado em uma aula de 60 minutos, organizada para permitir a progressão dinâmica através das diversas fases da atividade. Inicialmente, 10 minutos serão dedicados à explicação da atividade e organização dos grupos. Seguirão 30 minutos para a execução prática da corrida, permitindo que os alunos se revezem e incentivem mutuamente. Os 20 minutos finais serão destinados à Roda de Debate, onde a reflexão e o diálogo sobre a experiência vivida ocuparão a centralidade, fechando a atividade com momentos de reflexão e partilha de percepções.

Os recursos empregados na Corrida Maluca do Saci são simples, mas eficazes para atingir os objetivos educacionais. Sem o uso de tecnologia digital, o enfoque se dá sobre equipamentos físicos, como cones ou marcadores para delinear o percurso, fitas para marcação e obstáculos que desafiem o equilíbrio e coordenação dos alunos. Além disso, é importante contar com um espaço amplo, seguro e regularizado, assegurando que todos os participantes tenham condições de realizar a atividade plena e confortavelmente.

Compreendemos os desafios enfrentados no dia a dia da prática docente, mas ressaltamos a importância de criar um ambiente inclusivo e acessível a todos os alunos. Para alunos com deficiência auditiva, sugerimos o uso de sinalização visual clara e, se possível, apoio de intérpretes de LIBRAS. Para estudantes com TDAH, a atividade pode ser estruturada em pequenas etapas para ajudar na concentração e permitir intervalos curtos entre elas. Alunos com Transtorno do Espectro Autista podem precisar de explicações mais claras quanto às regras do jogo e suporte constante. Sugere-se também que sejam estabelecidas rotinas e um acompanhamento mais próximo destes alunos durante a realização da atividade, sempre promovendo um ambiente acolhedor e respeitoso para todos.