O conteúdo programático inclui a introdução ao conceito de direções cardeais, suas aplicações práticas e a construção da rosa dos ventos. Além dessa parte teórica, os alunos trabalharão de forma prática na criação de suas próprias rosas dos ventos, utilizando materiais recicláveis, o que estimula a criatividade e a sensibilização para questões ambientais. A atividade complementa-se com o uso de mapas do Brasil, em que os alunos deverão aplicar o conhecimento sobre direções cardeais para localizar estados e cidades, promovendo a familiarização com a geografia nacional. Esta abordagem interdisciplinar visa integrar geografia e artes, oferecendo uma experiência de aprendizado mais rica e contextualizada. A culminação do aprendizado se dará em um mini-desafio de localização, onde os alunos, divididos em grupos, deverão utilizar suas rosas dos ventos e mapas para solucionar questões propostas, o que consolidará o conhecimento adquirido de forma colaborativa.

A metodologia escolhida para esta atividade está centrada na abordagem prática e no aprendizado colaborativo. Ao construir a rosa dos ventos, os alunos se envolvem diretamente no processo de aprendizado, promovendo uma compreensão mais profunda através da experiência prática. Este método é reforçado pelo mini-desafio, que coloca os alunos em situações de resolução de problemas, incentivando a aplicação do conhecimento em um contexto concreto e real. Além disso, a atividade está alinhada com as competências da BNCC, utilizando estratégias de ensino que promovem habilidades cognitivas e sociais essenciais para essa faixa etária. A construção do conhecimento se dá de forma lúdica e interativa, facilitando a assimilação dos conceitos geográficos por meio de disciplinas integradas, como artes e geografia, permitindo uma avaliação do progresso dos alunos por meio de observação direta e discussões em grupo.

O cronograma da atividade está planejado para ser realizado em uma aula de 60 minutos, permitindo tempo suficiente para cada parte da atividade. Inicialmente, a aula começa com uma breve introdução ao conceito de direções cardeais e o objetivo do dia. Em seguida, passa-se à construção prática da rosa dos ventos, com os alunos utilizando materiais recicláveis para criar suas versões deste instrumento. Esta parte do projeto serve como momento de criatividade e interação entre os alunos, mesmo que não esteja formalmente definida uma metodologia ativa específica para a aula inicial. Após a construção, a aula direciona-se para a aplicação prática, onde os alunos utilizam suas rosas dos ventos em mapas para localizar cidades e estados. O tempo restante da aula é dedicado ao mini-desafio, em que os alunos, organizados em equipes, colocam em prática as direções cardeais em um contexto de resolução de problemas. Dessa maneira, o cronograma visa a integração de teoria e prática, garantindo um processo de aprendizado mais completo e imersivo.

Para a realização desta atividade, são necessários materiais facilmente acessíveis e de baixo custo, como papelão, garrafas PET, tesouras, cola e marcadores. Esses materiais serão usados para a construção das rosas dos ventos, estimulando não apenas a criatividade dos alunos, mas também a consciência sobre reciclagem e reutilização de recursos. Além dos materiais físicos, mapas do Brasil devem ser disponibilizados, podendo ser impressos ou projetados, dependendo dos recursos tecnológicos da escola. Este recurso é fundamental para a aplicação prática das direções cardeais e para o mini-desafio que será proposto. Esses recursos didáticos, combinados com uma apresentação visual clara das instruções e orientação contínua do professor, formam a base para uma aula bem-sucedida e engajante, alinhada com os objetivos pedagógicos definidos.

Compreendemos a carga de trabalho dos professores e a necessidade de implementação de estratégias práticas que garantam a inclusão de todos os alunos. Embora não haja condições ou deficiências específicas na turma, é importante reforçar práticas que promovam a equidade e a representatividade. Ao utilizar materiais recicláveis, por exemplo, os alunos são incentivados a partilhar diferentes ideias e experiências, promovendo a inclusão de todas as vozes na sala de aula. Além disso, ao envolver todos os alunos em atividades práticas e colaborativas, reforça-se o respeito à diversidade de pensamentos e métodos de trabalho. Recomenda-se que o professor esteja atento a sinais de dificuldade de qualquer aluno, oferecendo suporte individualizado quando necessário, e que as famílias sejam informadas e envolvidas no processo educativo. Estas estratégias são fundamentais para garantir um ambiente educativo inclusivo e motivador para todos.