Caçadores de Memória da Cidade

Desenvolvida por: Suely … (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: História
Temática: A cidade e suas atividades: trabalho, cultura e lazer

Nesta atividade, os alunos vão atuar como 'Caçadores de Memória', explorando sua escola ou vizinhança para identificar e registrar nomes de ruas, monumentos e edifícios significativos. A proposta é promover uma discussão em grupos sobre os motivos históricos por trás desses nomes, incentivando um debate mais amplo sobre a presença da história local no cotidiano dos alunos. Com essa atividade, espera-se estimular a participação ativa dos estudantes e a apresentação de suas descobertas em sala, fomentando habilidades de comunicação, pesquisa e trabalho em equipe, fundamentais para o desenvolvimento integral dos alunos. A atividade não utilizará recursos digitais, focando na interação social e no estímulo ao aprendizado por meio da exploração e descoberta.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade centram-se no desenvolvimento da habilidade de identificar e compreender os registros de memória historicamente significativos presentes na cidade. Os alunos são incentivados a analisar criticamente os motivos que levaram à escolha de determinados nomes para ruas e monumentos, o que os ajuda a entender melhor os fatos históricos que impactaram a identidade e a cultura locais. Além disso, o trabalho em equipe promove o desenvolvimento de competências sociais essenciais, permitindo que os alunos expressem suas opiniões e ouçam ativamente as de seus colegas. O objetivo final é formar alunos críticos e participativos, que reconheçam a importância das narrativas históricas em sua vida cotidiana.

  • Identificar e compreender os registros de memória presentes na cidade.
  • Analisar criticamente os motivos históricos por trás de nomes de ruas e monumentos.
  • Desenvolver habilidades de comunicação e trabalho em equipe.
  • Promover a discussão e reflexão sobre a identidade cultural local.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF03HI06: Identificar os registros de memória na cidade (nomes de ruas, monumentos, edifícios etc.), discutindo os critérios que explicam a escolha desses nomes.
  • EF03HI07: Identificar semelhanças e diferenças existentes entre comunidades de sua cidade ou região, e descrever o papel dos diferentes grupos sociais que as formam.
  • EF03HI08: Identificar modos de vida na cidade e no campo no presente, comparando-os com os do passado.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta aula será estruturado para aprofundar o entendimento dos alunos sobre a cidade e seus elementos históricos como partes integrantes e vivas da cultura local. Abordaremos a importância dos diversos elementos históricos, como ruas e monumentos, como reflexos das escolhas e acontecimentos do passado, integrando o presente. Essa abordagem busca facilitar o desenvolvimento de uma perspectiva crítica e antiquamentária sobre as histórias locais, promovendo uma análise comparativa com outras cidades ou regiões. Além disso, será enfatizada a inter-relação entre os diferentes contextos históricos e sociais, visando ao desenvolvimento de uma compreensão mais ampla da identidade cultural e social por parte dos alunos.

  • Exploração e identificação de nomes de ruas, monumentos e edifícios.
  • Discussão dos motivos históricos por trás da escolha dos nomes.
  • Análise das relações culturais e sociais refletidas pelos elementos da cidade.
  • Comparação crítica entre diversas histórias e memórias locais.

Metodologia

A metodologia aplicada terá um enfoque em metodologias ativas, priorizando a interação direta dos alunos com o ambiente escolar e comunitário. Utilizando a Sala de Aula Invertida como base, os alunos serão orientados a explorar suas comunidades ativamente, registrando elementos históricos significativos. Essa abordagem é eficaz por promover a exploração ativa, incentivando o desenvolvimento autônomo dos estudantes ao colocar a experiência prática e a descoberta como elementos centrais do aprendizado. A dinâmica de trabalho em grupos sustentará o desenvolvimento de habilidades colaborativas, essenciais para a formação de competências sociais com potência transformadora para contextos educacionais e sociais.

  • Metodologias ativas com foco em exploração prática e descoberta.
  • Sala de Aula Invertida para preparar o terreno antes da investigação.
  • Trabalho em grupos para fomentar habilidades colaborativas e comunicativas.
  • Discussões e debates guiados para promover a troca de ideias e reflexão crítica.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma será estruturado em uma aula de 60 minutos, utilizando a metodologia da Sala de Aula Invertida. Antes da atividade prática, os alunos receberão uma breve introdução ao que se espera que façam em suas 'caçadas'. Isso garantirá que estejam preparados para identificar os elementos históricos que possuem relevância para a comunidade. A atividade em campo terá duração de cerca de 30 minutos, com acompanhamento do professor para auxílio e orientação. Os últimos 30 minutos serão dedicados ao retorno para a sala de aula, onde os grupos compartilharão suas descobertas e refletem sobre as histórias locais aprendidas.

  • Aula 1: Introdução, exploração prática e compartilhamento de descobertas
  • Momento 1: Introdução ao Tema (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula apresentando o conceito de 'Caçadores de Memória'. Explique que os alunos irão explorar a escola e a vizinhança para descobrir histórias por trás dos nomes de ruas e locais próximos. Permita que eles compartilhem o que sabem sobre suas ruas ou bairros, incentivando o interesse no tema. É importante que o professor envolva todos os alunos, fazendo perguntas diretas para garantir participação ativa.

    Momento 2: Exploração Prática (Estimativa: 30 minutos)
    Divida os alunos em grupos e forneça cadernos de campo e canetas. Oriente cada grupo a sair pela escola ou em torno do quarteirão, anotando nomes de ruas, monumentos e edifícios. Encoraje-os a prestar atenção em cada detalhe e a fazer perguntas sobre o que encontram. É crucial que o professor circule entre os grupos, ajudando a manter o foco e a organização, especialmente aos alunos que podem perder a concentração. Observe se os alunos estão anotando informações relevantes.

    Momento 3: Compartilhamento de Descobertas (Estimativa: 15 minutos)
    Ao retornar à sala, peça aos grupos que compartilhem suas descobertas. Facilite um debate leve sobre os diferentes nomes e o que eles podem representar historicamente. Incentive a troca de ideias sobre as possíveis razões por trás dos nomes e monumentos identificados, desenvolvendo o pensamento crítico. Avalie a participação dos alunos pelas contribuições no debate e pela qualidade das anotações em seus cadernos.

Avaliação

A avaliação será composta de diferentes métodos para captar amplamente o desenvolvimento das competências propostas, considerando sempre as características peculiares de cada aluno. Primeiramente, a observação direta será fundamental para entender como os alunos interagem em grupos e sua capacidade de comunicação e colaboração. Um feedback individual qualitativo será fornecido, fomentando o protagonismo estudantil e a reflexão crítica do aprendizado. Além disso, os alunos participantes da atividade prática entregarão um pequeno relatório com suas descobertas, possibilitando ao professor avaliar a capacidade de análise e reflexão sobre as histórias locais. Para alunos com necessidades específicas, serão consideradas adaptações nos itens avaliativos, reforçando a importância de um feedback construtivo e inclusivo.

  • Observação direta e critérios de colaboração.
  • Relatório sobre as descobertas como instrumento reflexivo.
  • Feedback qualitativo e adaptável, considerando diversidades e especificidades.
  • Instrumento de avaliação diferenciado para garantir equidade

Materiais e ferramentas:

Os recursos para esta atividade são intencionalmente simples e acessíveis, eliminando a necessidade de ferramentas digitais complexas que poderiam não estar disponíveis para todos. Focaremos em materiais físicos como cadernos de campo e canetas, garantindo que todos os alunos possam participar igualmente da atividade. A própria estrutura da escola e o entorno imediato são recursos valiosos a serem explorados, sendo partes fundamentais do aprendizado proposto. Esse uso de recursos práticos e acessíveis facilitará a participação de todos os estudantes, tornando o ensino mais inclusivo e contextualizado.

  • Cadernos de campo e canetas para anotações.
  • Recursos da própria escola e cidade local.
  • Materiais visuais e mapas físicos para apoio.
  • Guias de instrução acessíveis para todos os alunos.

Inclusão e acessibilidade

Caro professor, sabemos como pode ser desafiador atender às diferentes necessidades de seus alunos, mas acreditamos que pequenas adaptações podem fazer uma grande diferença. Para alunos com TDAH, sugerimos proporcionar tarefas com etapas claras e intervalos curtos, facilitando o foco e a organização. Para estudantes no espectro autista, pode ser eficaz usar instruções visuais claras e permitir o uso de objetos de conforto. Com alunos que enfrentam ansiedade, é recomendável promover um ambiente de sala de aula tranquilo e oferecer apoio emocional conforme necessário. Comprometemo-nos a garantir que todas as atividades respeitem a diversidade e promovam um ambiente de aprendizado inclusivo e empático, adaptando feedback e avaliação de acordo com as necessidades específicas de cada aluno. Incentivamos a comunicação constante com as famílias para criar uma rede de apoio que beneficie o desenvolvimento integral de cada estudante.

  • Adaptação de tarefas para alunos com TDAH para focar em pequenos intervalos.
  • Instruções visuais facilitadas para alunos com TEA para acomodar rotinas.
  • Criação de um ambiente de aprendizado tranquilo e de apoio para estudantes com ansiedade.
  • Revisão e adaptação contínua de estratégias para necessidades individuais dos alunos.

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