Viagem no Tempo à Grécia Antiga

Desenvolvida por: Lucian… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: História
Temática: A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades

Nesta atividade, os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental irão explorar a formação da Grécia Antiga por meio de uma atividade criativa mão-na-massa, que inclui a criação de maquetes de pólis gregas. Divididos em grupos, os estudantes terão a oportunidade de materializar estruturas sociais, políticas e culturais características daquela época. Após a construção das maquetes, os alunos participarão de uma dinâmica de roda de debate, onde explicarão suas escolhas e discutirão sobre as transformações políticas e sociais ocorridas na Grécia Antiga. Essa abordagem prática e colaborativa visa fomentar o aprendizado ativo e a compreensão dos conceitos históricos, promovendo também competências sociais e cognitivas através do trabalho em grupo e do desenvolvimento de apresentações orais.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade visam não apenas ao conhecimento histórico sobre a Grécia Antiga, mas também ao desenvolvimento de habilidades práticas e sociais entre os alunos. A proposta busca estimular a criatividade e a capacidade de construção crítica ao exigir que os estudantes criem suas maquetes, alinhando-se às diretrizes da BNCC ao promover a discussão sobre a Antiguidade Clássica e suas influências. Além disso, a atividade incentiva a cooperação, a responsabilidade e a empatia, ao engajar os alunos em trabalho colaborativo e incentivar o compartilhamento de ideias em um contexto de respeito mútuo.

  • Compreender as características sociais, culturais e políticas da Grécia Antiga.
  • Desenvolver habilidades de pesquisa, síntese e apresentação oral.
  • Estimular a criatividade e a capacidade de trabalhar em equipe.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF06HI09: Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas.
  • EF06HI10: Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais.
  • EF06HI11: Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático da atividade está centrado na análise das organizações sociais, culturais e políticas da Grécia Antiga, bem como sua influência na cultura ocidental. A atividade inclui o estudo da formação das pólis, a estruturação das cidades-Estado, e as transformações políticas que ocorreram ao longo dos períodos históricos gregos. Dessa forma, os alunos são levados a compreender, de maneira prática e aplicada, como a antiguidade do mundo grego contribuiu para a formação cultural do Ocidente, relacionando conceitos históricos com a narrativa social e política.

  • Formação das Pólis e suas características.
  • Estruturas sociais, políticas e culturais da Grécia Antiga.
  • Transformações políticas e sociais na Antiguidade Clássica.

Metodologia

A atividade adota metodologias que incentivam a aprendizagem ativa e envolvente, como a construção de maquetes e rodas de debate. A partir da metodologia mão-na-massa, os alunos transformam informações teóricas em construções tangíveis, promovendo um aprendizado significativo. A roda de debate, por outro lado, estimula a prática da oralidade e da argumentação, permitindo que os estudantes expressem suas interpretações sobre a sociedade grega antiga, enquanto colaboram e escutam as percepções de seus pares. Essas metodologias não apenas facilitam a integração de conhecimentos, mas também desenvolvem competências essenciais de análise, síntese e cooperação.

  • Atividade mão-na-massa: construção de maquetes.
  • Roda de debate sobre as escolhas nas maquetes.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma é estruturado para otimizar o tempo disponível e garantir que todos os aspectos da atividade sejam cobertos. Em uma única aula de 60 minutos, os alunos terão a oportunidade de explorar, discutir e criar com base no conhecimento adquirido sobre a Grécia Antiga. Essa organização prioriza um aprendizado dinâmico, no qual a prática e a teoria são integradas de forma harmônica, respeitando o tempo de concentração dos estudantes dessa faixa etária, enquanto ao mesmo tempo oferece desafios suficientes para estimular o desenvolvimento contínuo.

  • Aula 1: Introdução ao tema e divisão dos grupos; construção das maquetes.
  • Momento 1: Introdução ao tema e contexto histórico (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula apresentando aos alunos o tema da Grécia Antiga por meio de slides ou imagens que ilustrem as características principais das pólis gregas, como Atenas e Esparta. É importante que contextualize o período histórico, destacando aspectos sociais, políticos e culturais. Permita que os alunos façam perguntas e compartilhem conhecimentos prévios, estimulando o interesse e a curiosidade pelo tema.

    Momento 2: Divisão dos grupos e instruções para a atividade (Estimativa: 10 minutos)
    Divida os alunos em grupos de 4 a 5 integrantes, de forma equilibrada e, se necessário, com acompanhamento individualizado para alunos com necessidades especiais. Explique a atividade de construção de maquetes, definindo claramente os critérios a serem atendidos e as estruturas que devem ser representadas. Permita que os grupos escolham qual pólis grega desejam representar, assegurando a diversidade de escolhas.

    Momento 3: Planejamento e organização das ideias (Estimativa: 10 minutos)
    Cada grupo deve discutir internamente como representará as características sociais, políticas e culturais da pólis escolhida. Sugira que esbocem um esqueleto do projeto, decidindo os materiais a serem usados e dividindo responsabilidades entre os membros. É importante que acompanhe o planejamento dos grupos, oferecendo suporte e sugestões construtivas.

    Momento 4: Construção das maquetes (Estimativa: 20 minutos)
    Distribua os materiais de construção, garantindo que cada grupo tenha os recursos necessários. Oriente os alunos enquanto constroem as maquetes, incentivando a colaboração e a resolução de problemas de forma autônoma. Monitorar a interação e o progresso dos grupos é crucial para oferecer feedback em tempo real e incentivar a criatividade e o pensamento crítico. Avalie a participação e o envolvimento de cada aluno durante a atividade.

    Momento 5: Reflexão e preparação para o próximo encontro (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula com reflexões sobre o que foi aprendido e discutido durante a atividade. Permita que os grupos compartilhem brevemente sobre o que mais lhes interessou na construção e organização da maquete. Instrua sobre a próxima etapa: apresentação e roda de debate. Encerre destacando a importância da colaboração e do respeito às ideias de todos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com TDAH, ofereça lembretes visuais e incentivos positivos para ajudá-los a manter o foco nas atividades. Considere dividir as instruções em partes menores e checar a compreensão individualmente. Para alunos no espectro autista, assegure que as regras e expectativas sejam claras e consistentes, proporcionando um ambiente previsível. Utilize recursos visuais como esquemas e ilustrações para comunicar ideias complexas. Para alunos com deficiência intelectual, simplifique a linguagem e forneça apoio adicional com um mediador ou tutor em momentos específicos. Incentive a participação ativa e valorize o esforço de cada aluno, criando um ambiente encorajador e inclusivo.

  • Aula 2: Roda de debate – apresentação e discussão das maquetes.
  • Momento 1: Abertura e Preparação para a Roda de Debate (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula retomando o tema da Grécia Antiga e explique o propósito da roda de debate: compartilhar conhecimentos adquiridos durante a construção das maquetes e discutir as transformações políticas e sociais. Organize o ambiente de forma que todos possam ver e ouvir uns aos outros, sugerindo um formato circular de disposição. É importante que os alunos entendam as regras de respeito e escuta ativa.

    Momento 2: Apresentação das Maquetes (Estimativa: 30 minutos)
    Cada grupo terá de 5 a 6 minutos para apresentar suas maquetes. Oriente os alunos a explicarem as características das pólis que criaram, destacando aspectos sociais, culturais e políticos. É importante que todos os membros do grupo participem da apresentação. Como professor, faça perguntas que incentivem os alunos a expandir suas explicações e conectar conceitos históricos com suas maquetes. Avalie a clareza, coerência e criatividade durante as apresentações.

    Momento 3: Roda de Debate (Estimativa: 15 minutos)
    Após a apresentação de todos os grupos, conduza uma discussão em que os alunos possam comparar as diferentes maquetes e os aspectos abordados. Estimule o pensamento crítico perguntando sobre as semelhanças e diferenças entre as pólis gregas representadas. Permita que os alunos façam perguntas uns aos outros e incentivem a troca de ideias. Avalie a participação e a capacidade de argumentação dos alunos durante o debate.

    Momento 4: Encerramento e Reflexão (Estimativa: 5 minutos)
    Finalize a aula com uma reflexão sobre o que foi aprendido. Proponha aos alunos que expressem o que mais gostaram no processo e como a atividade poderia ser melhorada. Reforce a importância do trabalho em equipe e da oralidade na aprendizagem. É importante que os alunos sintam-se motivados e valorizados em suas contribuições.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para alunos com TDAH, assegure que a discussão se mantenha estruturada e ofereça lembretes sutis para ajudar na organização das ideias. Para alunos no espectro autista, permita que eles apresentem usando anotações ou esquemas previamente preparados, caso isso os deixe mais confortáveis. Para alunos com deficiência intelectual, forneça apoio adicional durante as apresentações e o debate, incentivando-os a participar por meio de perguntas simples. Demonstre apreciação pelo esforço e adaptações criativas, criando um ambiente onde todos se sintam seguros para se expressar.

Avaliação

A avaliação desta atividade será feita de maneira diversificada para considerar todas as competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos. Serão utilizadas estratégias de avaliação formativa por meio de observações durante o processo de construção das maquetes, bem como uma avaliação mais estruturada na roda de debate, onde se avaliará a capacidade de argumentação e o entendimento dos alunos sobre o tema abordado. Os critérios de avaliação incluem a criatividade, cooperação, a fidelidade histórica das maquetes e a clareza nas apresentações. Exemplos práticos são adaptados às necessidades dos alunos, como dar tempo adicional para alunos que precisam, ou permitir apresentações alternativas para aqueles que não se sentem confortáveis em falar na frente da turma.

  • Avaliação formativa durante o processo de construção.
  • Avaliação oral durante a roda de debate.

Materiais e ferramentas:

Para realizar a atividade, serão utilizados materiais acessíveis e de fácil manuseio, como papelão, tintas, tesouras e colas, todos os quais são fundamentais para a construção das maquetes. Ferramentas tecnológicas como apresentações de slides podem ser usadas para introduzir o contexto histórico de forma dinâmica. Esses recursos são escolhidos para proporcionar uma experiência prática enriquecedora e visualmente interessante, que estimule não apenas a compreensão dos conteúdos, mas também o envolvimento ativo dos estudantes.

  • Materiais de construção: papelão, tintas, tesouras, colas.
  • Tecnologia: slides para contexto histórico.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que o trabalho do professor é desafiador e repleto de responsabilidades. Para garantir que todos os alunos participem plenamente, sugerimos algumas estratégias de inclusão e acessibilidade que são simples e de baixo custo. Para alunos com TDAH, o uso de listas de tarefas claras e dividas em etapas pode ajudar na organização e foco. Para alunos com transtorno do espectro autista, oferecer a possibilidade de se envolver em tarefas mais previsíveis e rotineiras dentro do projeto pode ser benéfico. Quanto aos alunos com deficiência intelectual, explicar as etapas de forma lenta e com exemplos práticos é fundamental. Promover a interação em grupos heterogêneos pode também auxiliar na inclusão, permitindo que todos aprendam com as diversas experiências vividas pelos colegas. Em avaliação, adaptar os critérios e oferecer feedback positivo em sessões individuais pode fazer uma diferença significativa.

  • Adaptação de tarefas para foco e organização (TDAH).
  • Previsibilidade nas tarefas para alunos com TEA (nível 1).
  • Explicações práticas e detalhadas para deficiência intelectual.

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