O Conteúdo Programático centraliza-se na análise histórica da ditadura militar no Brasil, enfocando nos movimentos de resistência e nos embates ideológicos e sociais do período. Os estudantes serão conduzidos a explorar, de maneira crítica, as nuances das diversas formas de resistência, como a luta armada e movimentos estudantis, considerando suas bases ideológicas, ações, reações governamentais e impactos na sociedade. Tal abordagem visa construir uma base sólida de conhecimento que permita aos alunos a compreensão dos complexos dilemas enfrentados pelos personagens históricos e pela sociedade da época.

Adotando uma metodologia ativa, esta atividade será guiada pelos princípios da Aprendizagem Baseada em Projetos e Sala de Aula Invertida. Os alunos serão responsáveis por conduzir pesquisas prévias, formulando argumentos e preparando-se para o debate em classe. Proporciona-se, assim, um papel mais ativo aos estudantes, que assumem as rédeas do próprio aprendizado, encorajando a autonomia, a colaboração e o engajamento profundo com o conteúdo histórico. Este método facilita uma experiência visceral e significativa, estimulando a participação ativa, a reflexão crítica e a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Esta atividade será executada em um total de 2 horas, divididas em duas sessões de 60 minutos cada. Na primeira aula, haverá a apresentação do projeto, explicação da metodologia e divisão dos grupos. Os alunos iniciarão a pesquisa e a preparação dos argumentos. Na segunda aula, ocorrerá o debate em forma de tribunal, seguido por uma reflexão coletiva sobre os aprendizados e discussões.

Para a realização desta atividade, serão necessários recursos como acesso à internet para pesquisas, cópias de documentos históricos e testemunhos, além de materiais audiovisuais que ilustrem o período da ditadura militar no Brasil. A preparação do ambiente da sala para o tribunal fictício também demandará materiais como cartazes, vestimentas e configuração do espaço para simular um ambiente de corte.