O conteúdo programático desta atividade abrange o estudo dos marcadores sociais da diferença, destacando os conceitos de etnia, gênero e classe social como elementos fundamentais para a compreensão da formação de identidades. A atividade propõe uma análise crítica dos contextos históricos e contemporâneos em que esses marcadores são manifestados, abordando sua influência na estruturação das relações sociais e na promoção da diversidade cultural. Ao explorar essas temáticas, os alunos terão a oportunidade de integrar conhecimentos de outras áreas, como sociologia e filosofia, favorecendo uma visão holística e aplicada desses conceitos.

A metodologia aplicada nesta atividade é centrada na participação ativa dos alunos, promovendo a aprendizagem por meio de metodologias ativas, especificamente através da roda de debate. Essa técnica estimula o protagonismo estudantil ao prever que os alunos investiguem, discutam e apresentem suas descobertas sobre os tópicos relacionados aos marcadores sociais da diferença. Ao incentivarem a pesquisa e o desenvolvimento de argumentos baseados em evidências, os educadores fortalecem as competências analíticas e críticas dos estudantes, condicionando-os a se tornarem participantes engajados e reflexivos, capazes de conectar teorias a práticas de forma interdisciplinar.

A atividade foi planejada para ser executada em uma aula de 60 minutos, dividindo o tempo estrategicamente para garantir espaço suficiente para pesquisa, discussão e reflexão crítica. Durante a aula, os alunos terão a oportunidade de apresentar suas conclusões de forma interativa e discutir suas percepções e diferenças. O cronograma é elaborado para maximizar o tempo de participação estudantil e estimular o diálogo inclusivo, permitindo que todos os participantes possam trazer suas perspectivas e reflexões ao debate.

Os materiais e recursos envolvidos na atividade estão organizados para favorecer um aprendizado dinâmico e interativo. Utilizar-se-á recursos visuais e tecnológicos, como apresentações em slides, vídeos curtos e artigos previamente selecionados para sustentar as pesquisas dos alunos. A sala de aula deve ser organizada de maneira a facilitar a comunicação entre todos os participantes, promovendo um ambiente inclusivo e colaborativo. Estes recursos serão escolhidos por sua capacidade de proporcionar uma compreensão mais profunda do conteúdo e estimular a interatividade durante toda a duração da aula.

Sabemos que muitos professores enfrentam desafios significativos para garantir que todas as aulas sejam inclusivas e acessíveis, considerando a sobrecarga de trabalho cotidiana. Contudo, apresentamos formas práticas e econômicas de incorporar medidas que promovam a inclusão e a diversidade nas atividades. Onde possível, materiais didáticos devem ser apresentados em diferentes formatos (visual, textual, auditivo), permitindo que todos os alunos acessem o conteúdo de forma que melhor lhes convém. Estratégias de comunicação aberta e o encorajamento à participação ativa podem motivar alunos mais introvertidos a contribuir. Recomenda-se ainda a constante monitorização do ambiente da sala de aula, oferecendo suporte onde necessário e promovendo a equidade de oportunidades para todos os alunos.