A atividade Contos e Desenhos Mágicos tem como finalidade estimular a interpretação através da escuta ativa e da expressão criativa por meio de desenho. Os alunos terão acesso a áudio-livros ou vídeos de contos infantis, que ouvirão e, na sequência, escolherão um desses contos para desenhar uma cena ou personagem que considerem marcante. A escolha do conto e o desenho permitirão que os alunos expressem suas interpretações pessoais e, posteriormente, compartilhem com seus colegas. Esse processo promove o desenvolvimento social, ao incentivar trocas de ideias e fortalecimento dos laços entre os alunos. A atividade reforça a autonomia na leitura ao aplicar estratégias que instigam a curiosidade e a criatividade, além de desenvolver a escuta ativa. Adicionando a dimensão social, os alunos estão também desenvolvendo habilidades socioemocionais, como empatia e respeito às diferentes interpretações dos colegas.
A atividade tem como principal objetivo fomentar a capacidade interpretativa dos alunos de maneira lúdica e envolvente. Ao escutarem contos e desenharem cenas, os estudantes são incentivados a desenvolver habilidades críticas e criativas que são cruciais nesta fase do desenvolvimento escolar. O propósito é promover o reconhecimento e a segmentação de palavras, componentes essenciais para a alfabetização. Através deste trabalho imaginativo, a atividade busca ainda cultivar habilidades interculturais ao apresentar contos com diferentes contextos culturais.
O conteúdo programático está focado em desenvolver a leitura e a escuta ativa, promovendo a capacidade dos alunos de entender e interpretar os textos ouvidos. Por meio de uma abordagem lúdica, esse planejamento visa também incentivar o reconhecimento e a segmentação de sílabas e letras. Através da partilha de desenhos como representação de seus entendimentos, busca-se a integração entre expressão artística e linguística, que é uma poderosa ferramenta no processo de alfabetização. A prática de nomeação de letras e sílabas ajuda a sedimentar o conhecimento adquirido de uma maneira dinâmica e interativa.
A utilização da metodologia ativa de Sala de Aula Invertida nesta atividade está alinhada com o objetivo de desenvolver a autonomia dos alunos, levando-os a uma maior responsabilidade pelo próprio aprendizado. Ao ouvirem os contos em casa, os alunos podem usufruir do tempo de aula para desenvolver habilidades sociais e artísticas em um ambiente de cooperação e apoio. Essa abordagem permite que os alunos compartilhem suas interpretações e compreensões de maneira colaborativa, usando suas produções artísticas para provocar discussões e reflexões coletivas. A ênfase na troca de ideias valoriza a diversidade de pensamentos, promovendo um ambiente inclusivo e engajador.
O cronograma prevê uma aula de 60 minutos, focada na aplicação da metodologia de Sala de Aula Invertida. Os alunos procederão a uma audição prévia dos contos em casa. A aula irá começar com um breve círculo de conversa sobre os contos ouvidos e as interpretações a partir deles. Posteriormente, os alunos estarão focados na criação de seus desenhos e irão envolver-se em uma atividade de adivinhação da história através das ilustrações. Essa dinâmica promove as habilidades de interpretação e expressão, alinhadas aos objetivos de aprendizagem previstos para essa fase escolar.
Momento 1: Aquecimento e Apresentação do Conteúdo (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula conversando brevemente sobre o que os alunos lembram dos contos ouvidos anteriormente. Permita que compartilhem opiniões e ideias livremente. Oriente os alunos para que respeitem a fala do colega e esperem sua vez de contribuir. É importante que você faça perguntas abertas para estimular a participação, como 'O que mais chamou sua atenção no conto?'
Momento 2: Escolha do Conto e Criação dos Desenhos (Estimativa: 25 minutos)
Instrua os alunos a escolherem um conto que mais gostaram para desenhar uma cena ou personagem marcante. Forneça papéis e materiais de desenho. Encoraje a criatividade e permita que expressem suas interpretações pessoais. Durante a atividade, circule pela sala, observando e incentivando. Caso perceba alunos com dificuldades, sugira que comecem desenhando o que mais se destacaram na mente durante os contos.
Momento 3: Compartilhamento e Discussão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
Organize a turma em pequenos grupos e peça para que cada aluno explique seu desenho aos colegas. Estimule perguntas entre os alunos, como 'Por que você escolheu esta cena?' ou 'O que essa cena representa para você?'. Observe se os alunos estão interagindo respeitosamente e ofereça mediação quando necessário. A avaliação pode ser feita pela observação do engajamento e da capacidade de explicar suas escolhas.
Momento 4: Adivinhação da História pelas Ilustrações (Estimativa: 10 minutos)
Escolha aleatoriamente alguns desenhos para mostrar à turma sem identificar o autor. Desafie os alunos a adivinharem de que história o desenho faz parte, criando um clima de jogo e diversão. Essa atividade ajuda a reforçar a habilidade de interpretar imagens e palavras.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos com transtornos de ansiedade, é crucial criar um ambiente acolhedor. Comece elogiando suas contribuições para aliviar pressões iniciais. Ofereça a opção de trabalhar em duplas, caso eles se sintam mais confortáveis. Evite pressioná-los a falar em público, permitindo que compartilhem seus desenhos apenas com você, se preferirem. Esteja disponível para respostas calmantes e encoraje o respeito mútuo entre os colegas. Mantenha uma lista de regras simples visível na sala para lembrar todos sobre respeito e paciência, facilitando um clima inclusivo.
A avaliação incluirá métodos diversificados que buscam capturar um amplo espectro de competências, considerando o desenvolvimento individual dos alunos. Inicialmente, uma avaliação formativa será aplicada durante as discussões em grupo, observando a participação dos alunos e sua habilidade de escutar e compartilhar ideias. Essa avaliação visa compreender o nível de engajamento dos estudantes e a capacidade de interpretação e articulação do conhecimento adquirido. Paralelamente, será realizada uma avaliação do produto final, que é o desenho, observando-se a criatividade, a correspondência da imagem com o conto escolhido, e a capacidade de interrelacionar texto e imagem. Durante esta avaliação, critérios ajustáveis serão considerados para respeitar a diversidade dos alunos e suas diferentes formas de expressão. Esta abordagem de avaliação promove a personalização do feedback, reconhecendo os esforços individuais e incentivando o crescimento contínuo através de comentários construtivos e de suporte.
Para realizar esta atividade com sucesso, é essencial ter acesso a diversos recursos que suportem tanto o ensino quanto o aprendizado inclusivo e abrangente. Os materiais principais incluem áudios ou vídeos dos contos infantis, que são fundamentais para a etapa de escuta e interpretação. Adicionalmente, papéis e material de desenho serão necessários para a criação das ilustrações. Estas ferramentas não apenas apoiam a expressão artística, mas também a consolidação dos conhecimentos linguísticos. Não somente práticos, são também recursos acessíveis que incentivam a criatividade dos alunos e são de baixo custo para o professor, permitindo fácil replicação.
Sabemos que os desafios do dia a dia podem ser muitos para os professores, mas pequenas adaptações podem fazer uma grande diferença na garantia de um ambiente de aprendizagem inclusivo e acolhedor. Para os alunos com transtornos de ansiedade, é vital criar um ambiente sereno e seguro. Adaptações como permitir escutar os contos em fones de ouvido, se preferirem, e dar a opção de trabalharem em espaços mais tranquilos, são estratégias simples mas eficazes. Permitir flexibilidade nos prazos de entrega e oferecer alternativas de demonstração do aprendizado, seja através de apresentação oral ou escrita, pode reduzir significativamente a ansiedade. Um suporte extra através de grupos de apoio ou encontros individuais também pode ser benéfico. É crucial observar o comportamento dos alunos e estar em contato com a família para ajustar as estratégias sempre que necessário, assegurando que todos os estudantes tenham oportunidades equalizadas de aprendizado.
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