Contos de Fadas Enrolados

Desenvolvida por: Helisa… (com assistência da tecnologia Profy)

Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa

Temática: Leitura/escuta, Oralidade, Produção de textos, Análise linguística/semiótica

Nesta atividade, os alunos explorarão contos de fadas tradicionais através de leitura compartilhada e autônoma. Serão estimulados a exercitar a criatividade ao criar novos finais para esses contos em grupos, desenvolvendo suas habilidades de escrita e oralidade ao transformar suas criações em breves peças teatrais para apresentar aos colegas. Este processo visa incentivar o trabalho colaborativo, a resolução de problemas e a expressão artística, engajando a classe em discussões e apresentações criativas. Os contos de fadas foram escolhidos por serem conhecidos e facilmente entendidos pelas crianças, permitindo que se concentrem mais na inovação de seus finais do que na compreensão básica das histórias. Além disso, os alunos desenvolvem habilidades sociais ao trabalharem em equipe, respeitando as ideias uns dos outros e colaborando para atingir um objetivo comum, favorecendo o desenvolvimento de empatia e liderança.

Objetivos de Aprendizagem

O objetivo desta atividade é proporcionar aos alunos do 4º ano a oportunidade de desenvolver suas capacidades de leitura crítica e interpretação textual através da exploração de contos de fadas. Ao criarem novos finais para essas histórias, os alunos aprimoram suas habilidades de escrita e criatividade, trabalhando em grupo para produzir e apresentar peças teatrais. Essa prática não apenas fortalece a compreensão textual, mas também fomenta a capacidade de expressão oral e escrita, alinhando-se aos objetivos da BNCC de promover leitura, compreensão, interpretação e produção textual.

Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de contos de fadas.
Fomentar a criatividade na elaboração de novos finais para os contos.
Incentivar a escrita de textos com introdução, desenvolvimento e conclusão.
Estimular a expressão oral através de apresentações teatrais em grupo.

Habilidades Específicas BNCC

EF15LP16: Ler e compreender, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor e, mais tarde, de maneira autônoma, textos narrativos de maior porte como contos (populares, de fadas, acumulativos, de assombração etc.) e crônicas.
EF35LP03: Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.
EF35LP05: Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abarca o estudo dos contos de fadas, focando em suas estruturas narrativas e elementos característicos. As aulas irão integrar leitura e análise crítica, destacando a importância do enredo, personagens e ambientação. Além disso, os alunos serão guiados no processo criativo de elaboração de novos finais para os contos selecionados, o que envolve pensamento crítico e originalidade. Complementarmente, a prática de dramatização irá reforçar habilidades de comunicação e trabalho em equipe, essenciais na formação integral dos alunos e na aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Exploração da estrutura dos contos de fadas.
Leitura e compreensão de textos narrativos.
Criação de novos finais para histórias.
Dramatização e apresentação em grupo.
Desenvolvimento de habilidades de escrita e oralidade.

Metodologia

A metodologia proposta para esta atividade combina leitura compartilhada e autônoma, promovendo uma compreensão coletiva e individual dos contos de fadas. Utiliza estratégias de aprendizagem cooperativa, uma vez que os alunos serão divididos em grupos para criar novos finais, favorecendo a interação social e a cooperação. A dramatização das histórias reimaginadas permite que os alunos explorem a oralidade e a expressão corporal de maneira prática e envolvente. Essas abordagens incentivam a participação ativa dos alunos, engajando-os em um processo de aprendizagem lúdica e colaborativa que estimula tanto o aspecto criativo quanto o comunicativo.

Leitura compartilhada e autônoma de contos de fadas.
Trabalho em grupo para reimaginar e reescrever finais.
Dramatização das histórias criadas.
Atuação em pequenos grupos para promover oralidade.
Discussões em classe sobre as variações criadas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está planejado para ser realizado em uma única aula de 60 minutos, proporcionando tempo suficiente para a leitura dos contos, discussão em grupo, criação de novos finais e apresentação das peças teatrais. Embora nenhuma metodologia ativa específica seja definida para esta aula, espera-se que o tempo alocado permita aos alunos uma exploração aprofundada dos textos e suficiente tempo para a expressão criativa, garantindo um equilíbrio entre a teoria e a prática artística.

Aula 1: Os alunos realizam a leitura compartilhada do conto de fadas selecionado, discutem em grupos e, em seguida, desenvolvem e apresentam novas versões do final da história através de pequenas encenações teatrais.

Momento 1: Leitura Compartilhada (Estimativa: 15 minutos)
Inicie a aula selecionando um conto de fadas familiar para a leitura compartilhada. Peça aos alunos que formem um semicírculo e leia o conto em voz alta, incentivando a participação ativa através de perguntas sobre o enredo e os personagens. Dê a eles a oportunidade de ler em voz alta trechos pequenos, promovendo envolvimento e melhorando a confiança na leitura. É uma boa prática, após a leitura, fazer perguntas simples para garantir o entendimento, como 'O que aconteceu quando...?'.

Momento 2: Discussão em Grupos (Estimativa: 10 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e oriente-os a discutir o conto lido, focando nos possíveis finais alternativos. Proponha que cada grupo liste diferentes ideias, e recapitulem os aspectos essenciais da história que não devem ser perdidos. Observe se todos estão participando das discussões e, se necessário, encoraje os alunos mais tímidos com perguntas direcionadas. Utilize questionamentos como 'Como vocês acham que poderia ser diferente?' para estimular a criatividade.

Momento 3: Criação de Novos Finais (Estimativa: 20 minutos)
Permita que os grupos trabalhem na elaboração de um novo final para a história. Ajude-os a estruturar seu texto definindo claramente introdução, desenvolvimento e conclusão. Incentive a cooperação dentro dos grupos através da distribuição de papéis e responsabilidades. Sugira que desenhem rascunhos simples para visualizar suas ideias. Este é o momento de usar a criatividade ao máximo; incentive o uso de elementos surpreendentes ou engraçados que podem acrescentar ao enredo do conto.

Momento 4: Apresentação Teatral (Estimativa: 15 minutos)
Peça que cada grupo prepare uma rápida encenação do final alternativo que criaram, utilizando o espaço na frente da sala. Para ajudar os alunos com dificuldades, forneça exemplos de como movimentar-se pelo espaço ou utilizar adereços. Permita que os alunos queiram se expressar de diferentes maneiras, seja atuando, narrando ou mesmo coordenando a encenação. Conclua com um breve feedback positivo, destacando os pontos fortes das apresentações. Anote, junto com os alunos, três ou quatro pontos que eles gostariam de melhorar nas próximas apresentações.

Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para apoiar alunos com dificuldades de socialização, utilize dinâmicas de grupo que favoreçam a comunicação não verbal, como o uso de sinais para substituir palavras, além de incentivar duplas ao invés de grupos maiores onde esses alunos possam se sentir mais à vontade. É importante criar um ambiente acolhedor e seguro, evitando críticas ou comentários negativos durante as discussões e apresentações. Incentive os alunos a se apoiar mutuamente, sendo solidários e compreensivos com as limitações de cada colega, reforçando a importância da cooperação.

Avaliação

A avaliação nesta atividade utiliza uma combinação de métodos qualitativos, centrando-se no processo e no resultado das atividades dos alunos. Será considerado o envolvimento dos alunos na leitura e compreensão dos contos, sua criatividade na concepção de novos finais e a capacidade de trabalhar de forma colaborativa. Essa avaliação formativa incluirá observações durante as atividades e apresentações, permitindo adaptações para atender às necessidades dos alunos. Feedback construtivo será fornecido para incentivar o desenvolvimento contínuo das habilidades. Alunos com dificuldades de socialização terão critérios de avaliação adaptados, focando mais na melhoria individual e no progresso pessoal. Exemplo prático de aplicação: observação do dinamismo e da habilidade de cooperação durante a atividade em grupo, seguida de uma discussão reflexiva que permitirá aos alunos reconhecerem seu próprio progresso.

Participação e envolvimento durante as leituras e discussões.
Criatividade e organização ao criar novos finais.
Efetividade na apresentação e dramatização em grupo.
Capacidade de trabalho em equipe e cooperação.
Reflexão individual sobre o processo de aprendizagem.

Materiais e ferramentas:

Para esta atividade, será necessário fornecer aos alunos cópias dos contos de fadas selecionados. Além disso, são recomendados materiais básicos que possam ser utilizados para a dramatização, como pequenas peças de vestuário ou adereços encontrados em sala de aula. Estes recursos são importantes para estimular a imaginação e enriquecer as performances, tornando o aprendizado mais tangível e engajante. É essencial também criar um espaço aberto no ambiente de sala para a apresentação das dramatizações, permitindo movimentação livre e expressão.

Cópias dos contos de fadas para leitura.
Materiais de apoio para dramatização (como roupas ou adereços simples).
Espaço aberto na sala para apresentações.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos as muitas demandas enfrentadas por educadores e, na busca por um ambiente mais inclusivo, sugerimos estratégias práticas para apoiar alunos com dificuldades de socialização. Propor atividades em pequenos grupos pode facilitar a interação, permitindo que cada aluno contribua e participe de acordo com seu conforto. A comunicação clara e encorajadora do professor é crucial para promover um ambiente de confiança e segurança, oferecendo suporte extra para aqueles com dificuldade em se expressar. Monitorar os sinais de desconforto ou retração ajudará a intervir quando necessário, enquanto a adaptação de feedback para focar no desenvolvimento pessoal pode estimular a autoconfiança. Promover pausas regulares e atividades que permitam a autoexpressão segura são essenciais para sustententar a inclusão, e encorajar pais a participar do progresso dos filhos pode fortalecer a ponte entre casa e escola.

Organização de grupos de trabalho que incentivam a inclusão.
Adaptação do feedback para focar na progressão pessoal.
Monitoramento de sinais de retração para intervenções apropriadas.
Promoção de um ambiente seguro e acolhedor.
Encorajamento e suporte contínuo durante interações sociais.

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