Nesta atividade, os alunos serão desafiados a criar novos desfechos para contos populares conhecidos, promovendo um intercâmbio cultural e narrativo. Inicialmente, na primeira aula, os alunos utilizarão a metodologia da Sala de Aula Invertida, assistindo a vídeos e lendo textos que abordam diferentes tipos de finais nas narrativas. Este recurso serve para estimular o pensamento crítico e a reflexão sobre como diferentes culturas interpretam narrativas e finais. Na segunda aula, os alunos serão divididos em grupos e deverão escolher um conto popular para, juntos, criarem e apresentarem um novo final. O exercício culmina com a apresentação e discussão em grupo sobre as novas conclusões criadas, promovendo o desenvolvimento de habilidades de escrita criativa, autonomia e cooperação em grupo. A atividade buscará integrar conhecimentos de Língua Portuguesa com habilidades de comunicação e expressão, além de promover o respeito pela diversidade cultural através do contato com contos de diferentes regiões.
Os objetivos de aprendizagem para esta atividade são múltiplos e focam no desenvolvimento integral dos alunos. Primeiramente, ao explorar diferentes tipos de finais de histórias, os alunos ampliam sua capacidade de interpretação e senso crítico, elementos essenciais para a leitura crítica de qualquer tipo de texto. A produção de novos desfechos permitirá que os alunos pratiquem a escrita criativa, elaborando narrativas com coerência interna e utilizando adequadamente os elementos estruturais das histórias, como enredo, personagens e cenário. Além disso, a cooperação em grupo durante a criação dos novos finais desenvolve habilidades sociais importantes, como a comunicação eficaz, o respeito por diferentes perspectivas e a capacidade de negociação e liderança. A prática da escrita e a apresentação oral também incentivam a autoconfiança e a capacidade de expressar opiniões de maneira clara e estruturada.
O conteúdo programático desta atividade abrange componentes essenciais para a formação comunicativa e criativa dos alunos de 7º ano. Inicia-se com o estudo dos diferentes tipos de finais em narrativas, identificando suas características distintivas e compreendendo como estas podem impactar a recepção da história. Seguindo, a prática de escrita criativa é enfatizada por meio da elaboração de novos finais, uma atividade que demanda a aplicação consciente de tempos verbais e vocabulário adequado ao gênero textual. O trabalho em grupo é um foco central, incentivando a escuta ativa, diálogo respeitoso e colaboração para solução de desafios, como a construção de uma narrativa conjunto coerente. Enriquecendo o conhecimento literário, os alunos terão contato com contos populares de diversas culturas, contribuindo para uma perspectiva ampla sobre produções literárias.
A metodologia aplicada nesta atividade centra-se na combinação de Sala de Aula Invertida e trabalho colaborativo, ambas práticas que promovem engajamento ativo e aprendizagem significativa. Na Sala de Aula Invertida, os alunos terão acesso a materiais de apoio, como vídeos e textos, que explorarão individualmente fora do ambiente escolar. Este momento é crucial para que internalizem conceitos de forma autônoma e possam refletir sobre eles. Durante as aulas presenciais, o foco se transferirá para a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, com a criação de novos finais de forma colaborativa. Esta abordagem proporciona um ambiente onde os alunos constroem conhecimentos coletivamente, exercitando o pensamento crítico e desenvolvendo criatividade ao mesmo tempo. Além disso, a metodologia garante que cada aluno participe do processo de ensino-aprendizagem de modo ativo e responsável, pois eles mesmos conduzem parte significativa do aprendizado, orientados por competências previamente estabelecidas, como delineado pela BNCC.
O cronograma da atividade é distribuído em duas aulas, cada uma com duração de 140 minutos, focadas em diferentes fases do processo de aprendizagem ativa. Na primeira aula, os alunos recebem o material necessário para o estudo prévio e são orientados a explorar os conteúdos de forma autônoma. Este momento é fundamental para que cheguem preparados para a atividade prática. Na segunda aula, ocorre a aplicação dos conceitos, onde os alunos trabalham em grupos para criar um novo final a partir dos contos previamente escolhidos. Essa distribuição permite que se aprofunde a compreensão dos temas em momentos diferenciados, culminando em uma apresentação que requer não apenas conhecimento do conteúdo, mas também habilidades de comunicação e cooperação.
Momento 1: Abertura e Apresentação do Tema (Estimativa: 20 minutos)
Inicie a aula cumprimentando os alunos e introduzindo o tema do estudo do dia: 'Tipos de Finais em Narrativas'. Explique brevemente o que será abordado e a importância de conhecer diferentes maneiras de concluir histórias. Oriente os alunos sobre como essa atividade irá expandir suas habilidades de escrita criativa e literária.
Momento 2: Apresentação de Exemplos de Finais (Estimativa: 30 minutos)
Projete ou distribua materiais em que são apresentadas diferentes conclusões de contos populares, focando nos tipos de finais: final feliz, final inesperado, final aberto, etc. Incentive os alunos a compartilhar seus pensamentos sobre o impacto de cada final na história. É importante que os alunos façam anotações, pois esse conteúdo será utilizado posteriormente. Observe se estão participando de maneira ativa e anotando suas percepções.
Momento 3: Discussão em Grupo sobre Percepções Culturais (Estimativa: 20 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e permita que discutam as diferentes percepções culturais dos finais das histórias apresentadas. Peça que cada grupo escolha um orador para compartilhar um resumo de suas discussões com a classe. Durante a discussão de grupo, circule pela sala para mediar conversas e incentivar a participação equânime dos estudantes.
Momento 4: Orientações para o Estudo Autônomo (Estimativa: 20 minutos)
Oriente os alunos sobre como acessar os vídeos e textos já previamente disponibilizados em uma plataforma online. Certifique-se de que todos entendem como e onde encontrar os materiais. Mostre alguns exemplos rápidos de navegação, se necessário. Enfatize que esse estudo autônomo será a base para a atividade prática da próxima aula. Avalie a compreensão através de perguntas diretas. Permita que tirem suas dúvidas.
Momento 5: Atividade de Reflexão Individual (Estimativa: 20 minutos)
Peça aos alunos que individualmente escrevam um breve parágrafo sobre qual tipo de final de história lhes parece mais interessante e por quê. Implique na necessidade de uma reflexão crítica e de argumentos que embasam a sua escolha. Essa atividade será utilizada como parte da avaliação formativa e deverá ser entregue ao final da aula.
Momento 6: Encerramento e Tira-Dúvidas (Estimativa: 30 minutos)
Realize um encerramento onde os principais pontos da aula sejam revisados. Abra para perguntas adicionais que possam ter surgido durante a reflexão e no estudo autônomo. Refresque a memória dos alunos sobre os próximos passos e atividades que deverão realizar em casa.
Momento 1: Reunião dos Grupos e Escolha do Conto Popular (Estimativa: 20 minutos)
Comece a aula dividindo os alunos em grupos pré-estabelecidos. Instrua cada grupo a escolher um conto popular a partir das opções que você disponibilizou anteriormente. É importante que cada aluno compartilhe suas ideias e discuta em conjunto com o grupo a escolha do conto que será trabalhado. Observe se todos estão participando e incentive a colaboração, fazendo perguntas que estimulem a troca de ideias.
Momento 2: Planejamento do Novo Desfecho (Estimativa: 40 minutos)
Oriente os grupos a começarem a planejar o novo desfecho para o conto escolhido. Provoque a criatividade ao sugerir que eles considerem elementos inusitados ou diferentes para o final da história. Circulando pela sala, forneça feedbacks e direcione as discussões para garantir que o grupo tenha coerência e clareza em suas ideias, incentivando o uso de estruturas narrativas adequadas. Avalie a participação de todos e dê suporte, se necessário.
Momento 3: Escrita do Novo Final (Estimativa: 30 minutos)
Instrua os alunos a começarem a escrever o novo final do conto. Eles devem aplicar as ideias discutidas no planejamento, utilizando uma linguagem clara, coesa e coerente. Indique que usem parte deste tempo para revisar e reescrever conforme necessário. Observe se estão utilizando tempos verbais adequados e elementos linguísticos discutidos na aula anterior. Ofereça suporte orientando sobre possíveis ajustes na estrutura ou linguagem.
Momento 4: Apresentação dos Novos Finais (Estimativa: 30 minutos)
Peça que cada grupo apresente seu novo final para a classe. Durante as apresentações, instrua a turma a ouvir atentamente e a refletir sobre os finais apresentados, suas diferenças e como eles alteram o contexto do conto original. Promova um espaço para comentários e perguntas após cada apresentação, fomentando um ambiente de respeito e diálogo construtivo. Avalie a originalidade e a capacidade de argumentação dos grupos.
Momento 5: Discussão e Avaliação (Estimativa: 20 minutos)
Finalize a aula com uma discussão em grande grupo, incentivando os alunos a refletirem sobre o processo de criação e as apresentações. Pergunte o que eles aprenderam sobre cooperação e diversidade cultural. Proponha que façam uma autoavaliação considerando sua participação e a dos colegas. Coletivamente, debata os diferentes estilos de narrativa e as percepções culturais que emergiram durante a atividade.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Em caso de alunos com dificuldades de leitura ou escrita, encoraje o uso de softwares de reconhecimento de voz ou textos em áudio para auxiliar no processo. Promova dinâmicas inclusivas, certificando-se que todos compreendem as atividades e oferecendo suporte individualizado, se necessário. Ajuste o tamanho dos grupos para garantir que todos os alunos tenham a oportunidade de participar ativamente. Reforce a importância de um ambiente seguro onde todos sintam que suas contribuições são valiosas. Aproxime-se regularmente de alunos que possam ter dificuldades em participar do grupo, ajudando a mediar e facilitar a inclusão. Incentive a cooperação e o apoio mútuo dentro dos grupos para que todos se sintam acolhidos e capazes de contribuir.
A avaliação desta atividade será estruturada em métodos diversos, permitindo flexibilidade e atenção às habilidades individuais. A avaliação formativa se dá durante o processo, com feedback contínuo sobre o engajamento nos estudos prévios e a dinâmica colaborativa em grupos. Isto ajuda a identificar dificuldades e a intervir em tempo hábil. A avaliação somativa ocorre ao final da atividade, com base nos novos desfechos apresentados pelos grupos. Os critérios incluem originalidade, coerência da narrativa, uso adequado da linguagem e participação ativa no grupo. Um exemplo prático seria o uso de autoavaliação, onde os alunos refletem sobre sua contribuição para o grupo e o processo criativo, promovendo autoaperfeiçoamento contínuo. Além disso, são recomendadas adaptações nos critérios para alunos com necessidades específicas, garantindo equidade na avaliação.
Os recursos para a atividade devem ser cuidadosamente escolhidos para apoiar o aprendizado autônomo e colaborativo. Vídeos e textos didáticos sobre tipos de finais em narrativas constituem o núcleo dos materiais de estudo para a Sala de Aula Invertida. Estes materiais devem ser acessíveis digitalmente e em formatos variados para acomodar diferentes estilos de aprendizagem. Durante a realização da atividade prática, os recursos devem incluir papel, canetas e acesso a computadores para apoio na escrita e pesquisa. Ferramentas digitais colaborativas podem ser utilizadas para a edição de textos e troca de ideias entre os grupos. O uso de tecnologia deve ser seguro e ético, com orientações claras sobre suas finalidades educacionais.
Compreendemos os desafios diários que os professores enfrentam e queremos oferecer estratégias práticas de inclusão que não sobrecarreguem seu tempo ou budget. Apesar da turma não apresentar condições especiais ou deficiências, é importante adotar práticas que garantam a participação de todos os alunos. Dentre elas, o uso de diferentes mídias para estudo autônomo ajuda a acolher as diferentes formas de aprendizado existentes na sala. As atividades em grupo promovem interação e colaboratividade, fundamentais para garantir que todos participem ativamente. Feedbacks regulares e uso de autoavaliações podem ser aplicados para apoiar o progresso de cada aluno, incentivando-lhes à reflexão sobre seus próprios processos de aprendizado. Essas práticas também contribuem para criar um ambiente onde todos se sintam confortáveis e motivados a aprender. Recursos digitais utilizados devem preservar a privacidade do aluno e fornecer acesso igualitário ao aprendizado, evitando a exclusão por falta de acesso a tecnologias.
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