Regência no Palco: A Batalha das Palavras!

Desenvolvida por: Bianca… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Regência verbal e nominal, Crase

A atividade 'Regência no Palco: A Batalha das Palavras!' visa explorar conceitos essenciais da regência verbal e nominal em um formato criativo e engajador. Nesta aula, os alunos do 9º ano participarão de uma apresentação teatral improvisada, onde o uso correto da regência nas falas é primordial. Cada grupo de alunos receberá um roteiro base, que deverá ser adaptado para incluir diálogos que obedecem às normas da língua padrão. Este exercício prático promoverá não apenas a aprendizagem das regras gramaticais, mas também o desenvolvimento de habilidades interpessoais e de comunicação teatral, além de fomentar uma análise crítica das normas linguísticas em situações reais de uso. Após as apresentações, haverá um debate para discutir as escolhas linguísticas feitas, permitindo uma reflexão aprofundada sobre como a regência verbal e nominal interferem no processo de comunicação e afetam a clareza da mensagem. Este formato lúdico e dinâmico busca despertar o interesse dos estudantes pela disciplina e promover um aprendizado significativo através da integração de múltiplas facetas do conhecimento.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade concentram-se em capacitar os alunos a aplicarem conceitos de regência verbal e nominal em contextos práticos e comunicativos, estimulando o pensamento crítico e a habilidade de comunicação eficaz. Ao participar da criação e execução de uma peça teatral, os estudantes têm a oportunidade de internalizar as regras gramaticais de uma maneira dinâmica, reforçando sua compreensão por meio de uso real e contextualizado. Além disso, a atividade incentiva a cooperação e o trabalho em equipe, uma vez que os grupos devem negociar e decidir juntos as alterações nos diálogos, proporcionando um espaço para o desenvolvimento de competências sociais essenciais, como tomada de decisão em grupo, empatia e respeito à diversidade de opiniões.

  • Aplicar corretamente as regras de regência verbal e nominal em contextos orais e escritos.
  • Desenvolver habilidades de comunicação e expressão em situações teatrais.
  • Estimular o trabalho em equipe e a negociação em contextos de grupo.
  • Promover o pensamento crítico sobre o uso da língua normativa versus o uso coloquial.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF09LP07: Comparar o uso de regência verbal e regência nominal na norma-padrão com seu uso no português brasileiro coloquial oral.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abrange aspectos essenciais da regência verbal e nominal e o uso correto da crase. Através da construção coletiva de uma peça teatral, os alunos são incentivados a explorar a aplicação prática desses conteúdos, favorecendo uma compreensão contextualizada e significativa. A atividade também oferece uma ponte entre a teoria gramatical e sua aplicação em situações reais, reforçando a importância da competência linguística em contextos comunicativos. Essa abordagem interdisciplinar permite que os alunos relacionem os conteúdos de língua portuguesa com habilidades práticas de expressão artística, além de fomentar a integração curricular através do uso de cenários do cotidiano em contextos dramatúrgicos.

  • Regência verbal e nominal.
  • Uso da crase.
  • Diferenças entre norma-padrão e português coloquial.
  • Integração de habilidades teatrais e linguísticas.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade é predominantemente ativa, centrada na participação e protagonismo dos alunos. A técnica de teatro fórum é utilizada para promover uma experiência imersiva e colaborativa, na qual os alunos são instigados a criar e reformular diálogos de forma criativa e regulamentada pelas normas de regência. Esta prática valoriza o aprendizado baseado em projetos (ABP), pois os grupos devem se organizar de maneira autônoma para a elaboração e execução das cenas teatrais. Ao associar expressões artísticas e linguísticas, a atividade propicia um contexto dinâmico para a consolidação dos conhecimentos, além de fomentar o trabalho em equipe e a resolução de problemas coletivamente.

  • Teatro fórum para aplicação prática de regras gramaticais.
  • Aprendizagem baseada em projetos (ABP).
  • Trabalho colaborativo e autônomo em grupos.
  • Discussão crítica e reflexão coletiva sobre as escolhas linguísticas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade divide-se em uma aula de 50 minutos, onde diferentes etapas colaboram para a concretização dos objetivos. O plano prevê uma abertura com exposição das regras de regência verbal e nominal nos primeiros 10 minutos, seguida por 25 minutos de preparação dos grupos para a atividade teatral. Nos minutos finais, ocorre a apresentação das cenas, seguida de um debate crítico sobre as escolhas e aplicações linguísticas realizadas. Essa estrutura permite um fluxo contínuo entre teoria e prática, assegurando que os alunos tenham espaço suficiente para explorar, experimentar e refletir sobre os conteúdos abordados, ao mesmo tempo em que promove uma conexão direta entre o que é aprendido e a sua aplicação prática.

  • Aula 1: Exposição teórica introdutória e preparação dos grupos. Apresentação das cenas e debate crítico.
  • Momento 1: Introdução Teórica à Regência (20 minutos)
    Inicie a aula com uma breve exposição teórica sobre regência verbal e nominal. Utilize o projetor para apresentar slides que ilustrem regras principais e exemplos práticos. É importante que o professor contextualize a importância da regência na clareza da comunicação. Encoraje os alunos a tomarem notas e formulem perguntas ao final da exposição.

    Momento 2: Formação e Organização dos Grupos (10 minutos)
    Divida a turma em grupos e distribua os scripts de referência a cada um. Explique que os grupos deverão discutir e adaptar as falas de acordo com a regência correta. Motive a participação ativa de todos os membros do grupo, sugerindo papéis para cada participante, como redator, diretor e performer. Observe se os grupos estão interagindo de forma colaborativa.

    Momento 3: Apresentação das Cenas Adaptadas (15 minutos)
    Solicite que cada grupo apresente sua cena adaptada para a turma. Garanta que todos os grupos tenham tempo suficiente para se apresentar. Avalie a precisão gramatical e a clareza das falas. Dê feedback imediato sobre os desempenhos individuais e coletivos, focando na adaptação da regência.

    Momento 4: Debate Crítico (5 minutos)
    Promova um breve debate para discutir as escolhas linguísticas feitas nos diálogos apresentados. Permita que os alunos expressem sua opinião sobre as dificuldades encontradas e como superaram os desafios linguísticos. Incentive a reflexão sobre as diferenças entre língua padrão e coloquial.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Considere disponibilizar os slides utilizados na introdução teórica em formato de texto digital para alunos que necessitem de leitura em dispositivos assistivos. Permita que alunos com dificuldades tenham tempo extra durante a organização dos grupos para se familiarizarem com os materiais. Durante apresentações, considere o uso de microfones ou megafones para alunos que tenham dificuldade de projeção vocal. Motive um ambiente de respeito e paciência entre os colegas para que todos se sintam confortáveis em participarem do debate crítico, garantindo a inclusão de vozes menos ouvidas.

Avaliação

A avaliação deve ser integral e envolver diferentes aspectos da atividade, com o objetivo de verificar a correta aplicação das regras de regência, o desenvolvimento das habilidades de comunicação e a capacidade de trabalho em equipe. Os critérios de avaliação incluem a precisão gramatical, fluência e clareza na comunicação, criatividade na adaptação do roteiro e colaboração entre integrantes do grupo. Um exemplo prático de aplicação seria a elaboração de uma rubrica que contenha indicadores de sucesso para cada critério, permitindo uma avaliação qualitativa e quantitativa do desempenho. Além disso, o feedback formativo será contínuo, destacando pontos fortes e fraquezas no uso das normas gramaticais e estratégias de comunicação, promovendo a autorregulação e o aprendizado contínuo. A flexibilidade nos critérios permitirá adaptações para atender às diferentes necessidades dos alunos, garantindo uma avaliação justa e inclusiva.

  • Avaliação da precisão gramatical nos diálogos teatrais.
  • Análise da fluência e clareza na comunicação verbal.
  • Observação da dinâmica de trabalho e colaboração em grupo.
  • Feedback contínuo e formativo ao longo das atividades.

Materiais e ferramentas:

Para a realização desta atividade, é essencial dispor de materiais e recursos que possibilitem um ambiente dinâmico e interativo, como scripts de referência com as diretrizes principais, projetor para exibição de exemplos de regência verbal e nominal, além de espaço físico adequado para as encenações teatrais. Materiais de registro, como câmeras para gravação das cenas, também são recomendados para posterior análise e debate. A sala deve ser configurada para promover a movimentação e expressão corporal dos alunos, assegurando um ambiente propício para a criação colaborativa. Essas ferramentas não apenas enriquecerão a compreensão dos conceitos, mas também servirão como suporte para a autoavaliação dos participantes através do recurso audiovisual.

  • Scripts de referência para adaptação.
  • Projetor para exposições teóricas.
  • Espaço físico adequado para encenações.
  • Câmeras para registro e análise das cenas.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que a sobrecarga de trabalho dos professores é uma realidade, mas através da implementação de algumas estratégias eficientes e de baixo custo, podemos garantir uma experiência inclusiva e acessível para todos os alunos. A atividade teatral permite uma abordagem diversificada e adaptativa, que poderá ser ajustada para atender alunos com todas as necessidades. As adaptações podem incluir a flexibilização nas formas de participação, permitindo que alunos mais introvertidos possam contribuir de maneira escrita ou nos bastidores da produção, caso sintam-se desconfortáveis em atuar. Além disso, a diversidade cultural e linguística da turma pode ser abordada ao incentivar o uso de variações linguísticas regionais nos diálogos como forma de trazer representatividade e enriquecer as discussões sobre norma padrão versus uso coloquial. O ambiente deve ser acolhedor e seguro, respeitando os limites individuais e promovendo um espaço de diálogo aberto e respeitoso. Recomenda-se ainda a comunicação contínua com a família dos alunos para alinhar expectativas e progressos, além de ajustes das atividades práticas para garantir que todos possam participar de forma equitativa e representativa.

  • Adaptações metodológicas para diferentes estilos de aprendizado.
  • Inclusão de variações linguísticas para promover diversidade.
  • Suporte e comunicação contínua com famílias para alinhamento das estratégias.
  • Criação de ambiente seguro e respeitoso para participação dos alunos.

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