Nesta atividade, os alunos se aprofundam no uso criativo de figuras de linguagem para transformar narrativas. Na primeira aula, os alunos estudam um conto curto, identificando metáforas, ironias e outras figuras de linguagem essenciais para a construção de sentido e impacto da narrativa. O objetivo é permitir que os estudantes desenvolvam um olhar crítico sobre o uso da linguagem como ferramenta artística. Na segunda aula, a turma é desafiada a reescrever o conto utilizando diferentes figuras de linguagem, aprimorando o estilo e o impacto emocional do texto. Ao modificar as narrativas, os alunos são incentivados a exercitar a criatividade e a sensibilidade estilística, habilidades importantes no contexto acadêmico e no protagonismo estudantil. Essa prática busca também estimular o entendimento crítico sobre as nuances e as potencialidades da linguagem, promovendo uma abordagem reflexiva e inovadora no processo de construção textual.
Os objetivos de aprendizagem desta atividade são centrados em desenvolver a competência dos alunos na análise crítica e na produção de textos, especialmente em termos de estilo e figuras de linguagem. O foco está em ajudar os estudantes a compreender e aplicar conceitos estilísticos para transformar narrativas literárias de maneira criativa e impactante. A atividade busca conectar o aprendizado teórico sobre figuras de linguagem com a prática criativa, estimulando tanto a análise crítica dos textos quanto a produção criativa. Além disso, a prática de reescrita requer dos alunos a capacidade de planejar estrategicamente suas produções, exercitando habilidades metacognitivas como organização, revisão e reflexão crítica sobre suas produções textuais. Por fim, a atividade está alinhada à necessidade de desenvolvimento de competências advindas da BNCC, promovendo a comunicação eficaz, a criatividade e o pensamento crítico.
O conteúdo programático desta atividade abrange o estudo das principais figuras de linguagem, como metáforas, ironias, hipérboles e eufemismos, fundamental para o entendimento dos efeitos semânticos e estéticos proporcionados por essas estruturas. Os alunos serão instigados a explorar como essas figuras constroem significados profundos e múltiplos nos textos narrativos. A análise crítica das figuras de linguagem nos contos curtos fomentará debates sobre interpretação textual e estilo. No segundo estágio, o foco será direcionado à prática da reescrita criativa, onde os alunos aplicarão suas interpretações para transformar e enriquecer as narrativas originais. Assim, o conteúdo programático não apenas contempla o aprendizado técnico, mas também promove o desenvolvimento de uma sensibilidade literária e crítica diante das práticas de leitura e escrita.
A metodologia proposta para esta atividade valoriza o engajamento dos alunos por meio de uma análise prática e interativa das narrativas. Inicialmente, será estabelecida uma base teórica a partir da análise coletiva de um conto, instigando discussões sobre o papel das figuras de linguagem na construção do significado. Em seguida, os alunos serão desafiados a desenvolver suas próprias reescritas, aplicando as figuras de linguagem de forma estratégica e refletida. Esse processo irá promover a autonomia e o protagonismo dos estudantes no desenvolvimento de suas habilidades de leitura e escrita. A educação socioemocional será contemplada ao estimular a empatia e a reflexão crítica durante o intercâmbio de ideias e interpretações em grupo. Essa abordagem metacognitiva busca consolidar a capacidade dos alunos de interagir criticamente com os textos, incrementando tanto o aprendizado individual quanto coletivo.
O cronograma da atividade prevê duas aulas de 60 minutos cada, permitindo que os alunos desenvolvam gradualmente as habilidades necessárias para a reescrita criativa de contos através do uso de figuras de linguagem. Na primeira aula, o foco é a análise de contos curtos, com ênfase na identidade e impacto das figuras de linguagem discutidas previamente. Serão realizadas discussões em grupo para incentivar o intercâmbio de ideias e a reflexão crítica. Na segunda aula, os alunos serão motivados a reescrever o conto utilizando diferentes figuras de linguagem, alterando estilo e impacto emocional. Durante essa aula, serão promovidas sessões de troca de feedback, permitindo que se envolvam ativamente no processo de amadurecimento de suas competências estilísticas e criativas. Essa estrutura promove a construção contínua do conhecimento e habilidades ao longo da atividade.
Momento 1: Introdução e contextualização (Estimativa: 10 minutos)
Inicie a aula contextualizando os alunos sobre o objetivo do dia: a análise de contos curtos com foco em figuras de linguagem. Explique a relevância das figuras de linguagem na criação de significado e impacto emocional nas narrativas. Permita que os alunos compartilhem, rapidamente, o que sabem sobre o tema para ativar seus conhecimentos prévios. Use exemplos simples para ilustrar metáforas, ironias e outras figuras de linguagem a serem abordadas.
Momento 2: Leitura e análise coletiva do conto (Estimativa: 20 minutos)
Distribua os contos curtos previamente selecionados e peça aos alunos que façam a leitura em silêncio por alguns minutos. Em seguida, inicie a leitura em voz alta, pausando em trechos intencionais para discutir as figuras de linguagem presentes. Questione os alunos sobre como essas figuras impactam o texto e estimulam a imaginação. Incentive a participação de todos, solicitando que ofereçam suas interpretações e afetos em relação ao texto. Faça intervenções, destacando trechos ricos em estilo e suas significações.
Momento 3: Discussão em grupo focada nas figuras de linguagem (Estimativa: 15 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e instrua-os a analisar outras partes do conto, identificando diferentes figuras de linguagem. Solicite que listem as encontradas e expliquem seu impacto na narrativa e no leitor. Circule pela sala para dar suporte, esclarecendo dúvidas e garantindo que todos compreendam os conceitos trabalhados. Após a discussão em grupo, reúna todos e peça que compartilhem as descobertas, promovendo uma conversa mais abrangente e comparativa entre os grupos.
Momento 4: Reflexão e fechamento (Estimativa: 15 minutos)
Finalize a aula solicitando que cada aluno escreva uma breve reflexão sobre como as figuras de linguagem exploradas nos textos influenciaram sua experiência de leitura e compreensão. Permita que alguns alunos compartilhem seus pensamentos com a turma. Avalie o envolvimento durante a jornada, esteja atento para alunos que possam precisar de reforço individual. Encerre revisando os principais pontos da aula e a importância desses elementos na produção literária e no desenvolvimento da própria escrita dos alunos.
Momento 1: Releitura Reflexiva do Conto (Estimativa: 10 minutos)
Comece a aula pedindo que os alunos revisem silenciosamente o conto original lido na aula anterior. Oriente-os a anotar figuras de linguagem que considerem mais marcantes. É importante que os alunos reflitam sobre como essas figuras afetam a narrativa e a experiência do leitor. Essa etapa dará uma base sólida para a reescrita.
Momento 2: Planejamento da Reescrita (Estimativa: 15 minutos)
Divida a turma em pequenos grupos e peça que discutam como gostariam de transformar o conto por meio de novas figuras de linguagem. Dê tempo para que planejem quais passagens pretendem modificar e quais figuras utilizarão. Observe se todos estão participando ativamente e forneça sugestões de figuras de linguagem que possam enriquecer a narrativa. Durante essa etapa, é essencial que você esteja disponível para tirar dúvidas e orientar os alunos.
Momento 3: Reescrita Criativa (Estimativa: 25 minutos)
Permita que cada aluno, individualmente, recrie uma parte do conto, agora utilizando as figuras de linguagem discutidas nos grupos. É importante que você incentive a criatividade, lembrando-os de que não há respostas certas ou erradas, apenas diferentes estilos e impactos emocionais. Antônio também pode ajudar neste momento com exemplos práticos de reescritas criativas. Avalie a participação dos alunos e a aplicação intencional das figuras literárias.
Momento 4: Compartilhamento e Feedback (Estimativa: 10 minutos)
Pede aos alunos que compartilhem suas reescritas em grupos. Cada aluno deve ler sua versão modificada e os colegas devem fornecer feedback construtivo. Sugira que observem a eficácia das figuras de linguagem escolhidas e o impacto emocional gerado. Conclua a aula revisando o processo de reescrita e a importância do estilo literário.
Estatégias de inclusão e acessibilidade:
Para alunos que tenham dificuldades na leitura ou escrita, forneça alternativas com ferramentas de leitura assistida e recursos digitais para textos. Incentive colegas a ajudar com a leitura em voz alta, se necessário. Ao dividir os grupos, assegure-se de que há uma boa distribuição das habilidades entre os alunos, para que todos possam contribuir da melhor forma. Ofereça atenção especial ou atividades adaptativas para alunos que tenham dificuldades em participar das trocas de feedback, sempre promovendo um ambiente acolhedor e estimulante.
A avaliação desta atividade será multifacetada, incorporando diferentes opções para medir os objetivos de aprendizagem e valorizar o progresso individual dos alunos. Primeiramente, a avaliação formativa será feita ao longo das atividades, com feedbacks coletivos e individuais durante as discussões e exercícios de reescrita, assegurando que os alunos estejam no caminho certo para alcançar os objetivos. Enquanto os alunos trabalham nas reescritas, o feedback contínuo permitirá a revisão e a melhoria de suas abordagens criativas. Em uma abordagem somativa, cada aluno apresentará sua versão reescrita do conto, sendo avaliados com base em critérios previamente discutidos: uso efetivo e criativo das figuras de linguagem, profundidade e originalidade da transformação textual, clareza e correção gramatical. Assim, a diversidade nos métodos de avaliação permitirá uma compreensão ampla e detalhada do desempenho dos alunos, além de promover o ensino inclusivo e adaptável a diferentes estilos de aprendizagem.
Os recursos utilizados nesta atividade foram selecionados para apoiar o ensino das figuras de linguagem de maneira envolvente e acessível. Textos curtos serão distribuídos em forma impressa para permitir que os alunos se concentrem em detalhes específicos sem distrações. Quadro branco e marcadores incentivarão uma análise visual e colaborativa durante as discussões. Além disso, recursos digitais, como projeções de slides e acesso a plataformas colaborativas, poderão ser integrados para suportar a comunicação de feedbacks e revisões em reescritas, ampliando as oportunidades de interação e aprendizado. O cuidado na seleção desses recursos visa garantir um ambiente de aprendizagem dinâmico, onde a prática reflexiva, a troca de ideias e a exploração criativa possam prosperar.
Sabemos que o trabalho dos professores pode ser bastante desafiador, e é importante ressaltar que pequenos ajustes podem trazer grandes melhorias na inclusividade. Mesmo sem a presença de alunos com deficiências específicas nesta turma, é crucial manter práticas que garantam um ambiente de aprendizagem acessível e participativo. Recomenda-se promover a utilização de recursos audiovisuais que permitam múltiplas formas de engajamento com o conteúdo, como a descrição oral dos materiais apresentados. Adicionalmente, estratégias como grupos de discussões com papéis bem definidos podem ajudar na inclusão de alunos mais introvertidos ou que possuem estilos de aprendizagem diversos. É importante que professores observem sinais de desconexão ou desmotivação, utilizando esses momentos para intervir e ajustar o ensino conforme necessário. Essas práticas ajudarão a proporcionar um espaço educativo onde todos se sintam valorizados e tenham oportunidades iguais de participar.
Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial
Crie agora seu próprio plano de aula