O conteúdo programático desta atividade foca no desenvolvimento da habilidade de análise crítica dos diferentes modos de operação da linguagem em textos jornalísticos. Através da identificação das funções da linguagem, como as funções emotiva, referencial e conativa, os alunos são estimulados a entender como estas influenciam a forma como o conteúdo é percebido e compreendido pelo leitor. O conteúdo programático também promove a discussão sobre o papel da mídia na sociedade, incentivando os alunos a considerar a ética e a responsabilidade envolvidas na produção e difusão da informação.

Para alcançar os objetivos de aprendizagem, a atividade se valerá de metodologias que promovem a participação ativa dos alunos. Os alunos trabalham em grupos, o que estimula a cooperação e a troca de ideias. Durante as discussões, serão incentivados a questionar e argumentar suas compreensões e amplificar suas capacidades críticas e analíticas. A metodologia apoia-se na prática de leitura crítica, anotação e debate, que são essenciais para a habilidade de análise crítica. Embora a tecnologia não seja utilizada diretamente, o ambiente analógico promove um foco maior nas habilidades interpessoais e na interpretação textual sem distrações digitais.

A atividade está concebida para ser realizada em uma única aula de 50 minutos. Este cronograma compacto exige um planejamento preciso para garantir que todos os aspectos da atividade sejam cobertos. A aula começará com uma introdução teórica sobre as funções da linguagem, seguida pela formação de grupos e escolha dos textos. Durante a maior parte da aula, os grupos trabalharão em sua análise crítica. A aula se encerrará com uma breve apresentação das ideias principais de cada grupo e um debate para consolidar as aprendizagens do dia.

Para a realização desta atividade, os principais recursos utilizados serão materiais impressos e papel para anotações, que permitirão aos alunos anotar suas observações e reflexões sobre os textos jornalísticos escolhidos. O uso de recursos analógicos incentiva o foco na leitura crítica e interpretação, promovendo um ambiente de aprendizado concentrado nas capacidades textuais e discursivas dos alunos sem a interferência de elementos digitais.

Entendemos a sobrecarga que muitos professores enfrentam, mas a inclusão é um pilar essencial não apenas pela justiça social, mas pela riqueza que traz às experiências de aprendizagem de todos. Em casos de diferentes necessidades, uma abordagem prática envolve criar grupos heterogêneos onde habilidades diversas se complementem, permitindo que os alunos com dificuldades específicas obtenham o suporte de seus pares. Recomenda-se acompanhar de perto alunos que possam ter dificuldades, oferecendo suporte personalizado quando necessário. Esta estratégia não requer recursos adicionais significativos, focando em uma abordagem inclusiva por meio da colaboração mútua dos alunos.